Política

Cunha: PMDB não pode continuar aliado do PT

“Não tem condição é de achar que o PMDB vai ficar no governo até o último dia antes das eleições e depois lançar candidato próprio para criticar o governo do qual faz parte. Já fiz minha pregação política antes. Pezão passa por dificuldades no Estado, é natural que queira manter o vínculo (com o governo Dilma Rousseff)", afirmou o presidente da Câmara, hoje, ao chegar ao velório do ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde.

Cunha: PMDB não pode continuar aliado do PT

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), cinco dias depois de anunciar o rompimento com o governo, disse que “não tem condição” de o PMDB continuar aliado à presidente Dilma Rousseff (PT) até 2018 e então anunciar candidatura própria à Presidência da República.

Cunha evitou comentar declarações do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), de que o partido tem responsabilidade de garantir a governabilidade e apoiar a presidente Dilma Rousseff. “Cada um tem direito de ter a opinião que quer”.

“Não tem condição é de achar que o PMDB vai ficar no governo até o último dia antes das eleições e depois lançar candidato próprio para criticar o governo do qual faz parte. Já fiz minha pregação política antes. Pezão passa por dificuldades no Estado, é natural que queira manter o vínculo (com o governo Dilma Rousseff)”, afirmou o presidente da Câmara, hoje, ao chegar ao velório do ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde.

Cunha lembrou que o PMDB-RJ ficou dividido em 2014. Pezão apoiou a reeleição da presidente Dilma e o presidente regional do partido, Jorge Picciani, liderou movimento em favor da candidatura do tucano Aécio Neves. “Divergências são normais. Vou pregar no congresso do PMDB que o partido saia do governo. Não fiz (o rompimento com o governo) para ter apoio de quem quer que seja”, afirmou Cunha.