A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) disse, hoje, que está sendo perseguida pelo PT e pelo PSDB por causa do seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto. Em entrevista à CBN, Marina disse que seus adversários vivem “situação de quase desespero” e que a atitude da campanha da presidente Dilma Rousseff, de abrir investigação sobre a renda que obteve com palestras nos últimos anos, é uma tentativa de criar “factoides”. “É um factoide criado pela campanha da presidente Dilma”, afirmou Marina.
“Sempre foi uma demanda espontânea, nunca tive tabela (de preços) para as minhas palestras”, disse a candidata ao alegar que já fez palestras por R$ 1 mil. Segundo Marina, depois de ter deixado o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Lula, ela passou a trabalhar com o que sabe, que é a “defesa do desenvolvimento sustentável”. “Está acontecendo uma atitude lamentável, uma verdadeira perseguição. Estão vasculhando a minha vida em todos os lugares”, disse a candidata, que defendeu seu direito a ter uma atividade profissional. A candidata disse que eventuais diferenças de valores se devem ao registro de receita bruta e líquida que ela obteve com os eventos e que não é correta a afirmação de que sua atividade como palestrante tenha sido usada indevidamente em relação à campanha presidencial. |