Criticas

Presidente do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, condena tentativa de aumento do fundo eleitoral: "Mais uma punhalada no povo"

Foto: Reprodução
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O presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, se manifestou de forma contundente nesta segunda-feira (30) contra a articulação em curso no Congresso Nacional que busca aumentar o fundo eleitoral para as eleições de 2026.

Para o dirigente, a proposta representa mais um ataque direto à população brasileira e escancara o distanciamento da classe política das reais prioridades do país.

“Depois da tentativa fracassada da famigerada PEC da Blindagem, que buscava proteger parlamentares de investigações da Justiça Eleitoral, agora a Câmara dos Deputados apunhala mais uma vez o povo brasileiro ao discutir, em plena crise social e econômica, um aumento indecente no fundo eleitoral. É inaceitável”, afirmou Flávio.

O Agir 36, partido ao qual Moreira preside na Paraíba, tem posição histórica contrária ao uso de recursos públicos para campanhas eleitorais. Segundo ele, o financiamento bilionário de campanhas com dinheiro do contribuinte é uma distorção democrática que privilegia grandes legendas e compromete a isonomia entre os candidatos.

“Somos contrários ao uso de recursos públicos em eleições. Isso cria uma elite eleitoral financiada pelo povo, enquanto milhões vivem sem acesso ao básico. O processo democrático não pode ser sustentado por um sistema injusto que tira da população para bancar campanhas milionárias”, pontuou.

Flávio Moreira também criticou duramente o uso indiscriminado das chamadas emendas Pix, modalidade de transferência direta de recursos do orçamento para prefeituras, sem transparência e com forte apelo eleitoreiro.
“As emendas Pix desestruturam completamente o equilíbrio do processo eleitoral. Deputados que concentram milhões em suas bases têm vantagem desleal sobre candidatos que não têm esse acesso. Isso não é democracia, é uma distorção perigosa que precisa ser revista urgentemente”, completou.

O presidente estadual do Agir 36 concluiu destacando a necessidade de uma reforma política séria, que aproxime a política da sociedade e combata os privilégios.

“Enquanto parte do Congresso legisla em causa própria, o povo segue pagando a conta. Precisamos mudar essa lógica. O Agir 36 continuará na luta por um modelo mais justo, ético e transparente”, finalizou.