A roleta ao vivo segue firme entre as escolhas dos apostadores e mostra que ainda tem espaço garantido no mercado de cassino online. Dados de agosto de 2025 do cassino online KTO apontam que, mesmo com a liderança absoluta dos slots, a modalidade representa mais da metade da popularidade dentro do segmento de jogos ao vivo, chegando a 54,69%.
Entre os títulos, a Roleta KTO ao Vivo aparece em primeiro lugar, com 9,31% de popularidade. Logo atrás está a Roleta Relâmpago Brasileira, que soma 2,56% e chama atenção pelo multiplicador máximo de 250 vezes. Outras versões, como a Mega Roleta Brasileira e a Roleta Brasileira da Playtech, também estão entre as preferidas, o que reforça a diversidade de opções para quem aposta nesse formato.
Enquanto os caça-níqueis dominam a cena geral — com 93,36% das rodadas realizadas no mês — a roleta ao vivo mantém uma base consistente de jogadores na bet. O fator determinante está na experiência. Diferente dos jogos rápidos, que atraem pela agilidade, a roleta ao vivo oferece interação com crupiês, ambiente imersivo e partidas conduzidas em português. Outra pesquisa da KTO indica que 56,41% dos usuários preferem dealers brasileiros, e quase metade considera o idioma decisivo na hora da escolha.
Outro ponto importante é a frequência dos multiplicadores. Os jogos rápidos costumam registrar índices mais altos, quase 17 vezes maiores que os do cassino ao vivo. Mas, quando se observa a regularidade, a roleta se destaca. A Roleta Relâmpago Brasileira, por exemplo, mantém há mais de um ano multiplicadores vencedores de 500 vezes, o que comprova a estabilidade desse modelo.
A dinâmica também ajuda a explicar a preferência. Nos slots e crash games, uma rodada pode durar poucos segundos. Já na roleta, o tempo médio chega a 30 segundos, contando o período de aposta e o giro da roda. Essa diferença limita o número de jogadas, mas garante maior interação, ritmo mais cadenciado e uma atmosfera semelhante à de um cassino físico.
Além do comportamento dos jogadores, o setor acompanha de perto as discussões sobre regulamentação. Em agosto, a Câmara dos Deputados debateu o Projeto de Lei 2842/23, que propõe proibir apostas em lances individuais durante os jogos. Representantes do setor alertaram que a medida pode empurrar parte do público para sites ilegais. Já o governo defendeu que a mudança busca reduzir fraudes e fortalecer práticas de jogo responsável.
Nesse cenário, a regulamentação deve estar alinhada ao incentivo ao jogo responsável. Mais do que limitar tipos de apostas, a prioridade é garantir transparência e segurança, evitando que jogadores migrem para ambientes não fiscalizados.