O presidente do Partido Agir na Paraíba e da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac-PB), Flávio Moreira, se pronunciou nesta sexta-feira (12) sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, a decisão representa um momento delicado para o país, mas reafirma a força das instituições democráticas.
“Terminamos a semana com a condenação do ex-presidente Bolsonaro. E, assim, esse não é um momento feliz para o nosso país, né? Por menos que eu concorde com Bolsonaro, por menos que eu concorde com o bolsonarismo, eu não posso achar que isso é um momento feliz, porque isso significa que a nossa democracia não está funcionando bem. Mas, de outro lado, preciso registrar, e isso mostra que quem atenta contra a democracia brasileira não fica impune”, declarou.
Flávio Moreira destacou que o Judiciário resistiu às pressões e cumpriu seu papel de julgar com base em provas consistentes. “Por mais que todas as pressões tenham sido feitas, o Judiciário fez o seu papel, julgou, baseado em provas, baseado em convicções muito fortes. E, agora, quem atentou contra o regime democrático vai responder”, disse.
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O dirigente também avaliou que a condenação de Bolsonaro ficará marcada na história política do Brasil como símbolo da soberania nacional. “Esse capítulo da nossa história será lembrado por toda a eternidade, mostrando que o Brasil é soberano. Eu fico a me perguntar, que patriotismo é esse em que alguém defende que o nosso país, o nosso povo, as pessoas sejam atacadas por um país estrangeiro simplesmente por conta de alguém que se atreveu a tentar reverter o resultado de uma eleição legítima”, afirmou.
Por fim, Flávio Moreira fez um apelo aos apoiadores do ex-presidente, pedindo reflexão sobre as consequências de suas escolhas políticas.
“Você que ainda defende o Bolsonaro, pense. Pense nas consequências do que você está fazendo. Nosso país é maravilhoso, tem riquezas naturais, não sofre desastres como muitos outros países, tem um território gigante e não podemos abrir mão disso por uma convicção momentânea. O Brasil é a nossa terra, a terra que os nossos filhos, os nossos netos e as futuras gerações vão viver. Eu espero que você, que ainda é bolsonarista, pense nisso. A vida é muito maior do que a preferência momentânea por alguém”, concluiu.
