PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. A Paraíba e a cachaça - Por Sérgio Botelho 

O dia 13 de setembro é celebrado no Brasil como o Dia Nacional da Cachaça. A festa é grande em Salinas, Minas Gerais, escolhida desde 2018 como a Capital Nacional da Cachaça.

Realmente, as cachaças produzidas naquela cidade mineira são majoritariamente boas e, por isso mesmo, têm fama. Mas, segundo vêm atestando os experts, as paraibanas as seguem de perto, bem pertinho, mesmo.

A cachaça começou a ser produzida no Brasil a partir da técnica de destilação que chegou ao país pelas mãos dos portugueses. A história se encarregou de colocá-la no patamar das criações nacionais.

No decorrer do tempo, precisou ser ajustada pelo tempero cultural de índios, africanos e dos próprios portugueses, numa mistura de identidades naturalmente tão díspares, mas complementares, como acontece com tudo que é humano.

Na Paraíba, assim como em quase todo o Nordeste, a cana-de-açúcar moldou a economia e o território paraibano desde o período colonial. Por aqui, os primeiros engenhos se fixaram perto do litoral e dos rios Paraíba e Mamanguape.

Não demorou muito até alcançarem o Brejo, onde o clima mais ameno e a terra favorável, viabilizou a cultura canavieira, que já no Século XIX virou um cinturão de engenhos, com destaque para a atual cidade de Areia.

Sérgio Botelho

Sergio Mario Botelho de Araujo Paraibano, nascido em João Pessoa em 20 de fevereiro de 1950, residindo em Brasília. Já trabalhou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba, rádios CBN-João Pessoa, FM O Norte e Tabajara, e TV Correio da Paraíba. Foi assessor de Comunicação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Sergio Mario Botelho de Araujo Paraibano, nascido em João Pessoa em 20 de fevereiro de 1950, residindo em Brasília. Já trabalhou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba, rádios CBN-João Pessoa, FM O Norte e Tabajara, e TV Correio da Paraíba. Foi assessor de Comunicação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.