Uma denúncia anônima revelou o possível local onde estariam os corpos do casal de idosos desaparecido em Sapé. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta terça-feira (9).
O casal de idosos, identificados como Nelson e Célia Honorato, está desaparecido desde o dia 18 de agosto.
De acordo com o delegado João Neto, ainda não é possível saber se os corpos encontrados são do casal, somente com realização de perícia. Os corpos foram encontrados em uma área de mata.
Os restos mortais estavam envoltos em cobertores e com cordas ao redor, em avançado estado de decomposição.
O perito que esteve no local onde os restos mortais foram encontrados, Miguel Carvalho, disse que há vestígios de que um dos corpos é de uma pessoa do sexo feminino, mas ressaltou a importância dos exames para que isso seja atestado.
“A gente não conseguiu no local dizer se era do sexo masculino ou feminino, mas ainda tinha alguns resquicios de vestimentas, calçados… Tinha um calçado que parecia ser calçado feminino. Mas só o exame de DNA vai dizer”, disse.
Os corpos foram transferidos do local de mata para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Guarabira, onde vão passar por perícia.
O caso do desaparecimento veio a público no dia 25 de agosto. Dois suspeitos já foram presos, um deles encontrado no interior da Bahia e transferido para a Paraíba e apontado como principal investigado.
No dia 22 de agosto, um jovem autista filho do casal foi encontrado ferido em uma área de mata da cidade. À polícia, o jovem disse que foi atacado com golpes de martelo.
O suspeito do desaparecimento do casal e da tentativa de homicídio do filho é Ailton Emanuel, um homem que se apresentava como corretor de imóveis e estava negociando a casa da família. Ele foi preso na cidade de Jaguaquara, na Bahia, em 26 de agosto, e teve a prisão mantida pela Justiça. Após a audiência de custódia, no dia 27 de agosto, a transferência para a Paraíba foi autorizada.
Em Sapé, durante o depoimento, o suspeito optou por permanecer em silêncio. A defesa de Ailton diz que ele nega as acusações.
Fonte: Jornal da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba