A Justiça da Paraíba decidiu que Iago Morais Cunha Lima, preso em flagrante no último dia 19 por perseguição e descumprimento de medida protetiva contra a ex-companheira, deverá cumprir prisão domiciliar em uma clínica psiquiátrica particular. Ele havia passado três noites no presídio de Campina Grande.
A determinação foi assinada nesta sexta-feira (22) pela juíza Rosimeire Ventura, que levou em consideração laudos médicos atestando que o acusado apresenta transtorno de personalidade borderline, depressão recorrente e ideação suicida crônica, condições que exigem acompanhamento especializado incompatível com o sistema prisional.
Com base nesses elementos, a magistrada autorizou a internação de Iago no Instituto Serenia, em Abreu e Lima (PE). A decisão também estabeleceu medidas cautelares, como a manutenção de distância mínima de 200 metros e a proibição de contato com a vítima.
De acordo com a juíza, a substituição da prisão preventiva pela domiciliar busca assegurar o direito à saúde e respeitar o princípio da dignidade da pessoa humana, sem comprometer a proteção da vítima.