Declaração

Após protesto de deputados na Câmara, Cabo Gilberto desafia Hugo Motta: "Se tiver outra vez, eu vou"

Reprodução: Internet
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Paraíba - O deputado paraibano, Cabo Gilberto (PL), desafiou, nesta sexta-feira(08), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos). A declaração do político ocorreu na tarde de hoje, durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, após recentes protestos de parlamentares em Brasília.

Na ocasião, Gilberto ressaltou que, se o episódio de manifestação se repetir, ele fará parte novamente.

“Primeiro que não teve nenhuma baderna. Teve a entrada dos parlamentares, normal na democracia, e lá é o local de trabalho dos deputados. Quem está fechando o Congresso Nacional é a Suprema Corte, rasgando a Constituição, reiteradas vezes, com provas concretas”, dissse.

“Não foi nenhum ato contra a presidência da Câmara nem contra a presidência do Senado, e sim, em defesa do Estado de Direito para que o Parlamento volte a funcionar, não da forma que está hoje fechado”, acrescentou.

No decorrer do programa, um dos tópicos apresentados foram as punições que Hugo Motta estaria analisando em aplicar aos deputados que fizeram parte da ação. Onde, parlamentares o impediram de sentar na cadeira da presidência no Plenário. Com relação a isso, garantiu que iria mais uma vez participar do “protesto”.

“Não vai ter nenhuma punição até porque não teve nada de ilegalidade. Eu estava lá a todo momento. E, se tiver outra vez, eu vou novamente. Repito e insisto: não foi nada contra o presidente da Câmara e, sim, a favor da democracia e da reabertura do Parlamento porque o Parlamento está fechado”, relatou.

Por outro lado, Cabo Gilberto voltou a criticar a atual composição do Congresso Nacional, classificando como “ditadura da toga”.

“Não estamos em uma democracia saudável. Se precisar, ficaremos lá dois, quatro ou cinco dias na Câmara e no Senado. A população tem que entender o que está acontecendo. Hoje não existe mais Congresso Nacional, existe uma ‘ditadura da toga’ comandada pela Suprema Corte que rasga, reiteradas vezes, a Constituição”, acusou o deputado paraibano.