O superintendente dos Correios na Paraíba, Jackson Silva, entregou o cargo que ocupava na empresa pública federal. Ele havia sido indicado pelo senador Efraim Filho (União Brasil), que recentemente selou aliança com o Partido Liberal (PL), legenda da família Bolsonaro, sendo apoiado como pré-candidato ao governo da Paraíba.
A exoneração foi repercutida por Pedro Matias, secretário estadual de Juventude do PT e pré-candidato a deputado federal, que criticou duramente a atuação política de Efraim dentro do governo Lula (PT), mesmo após o rompimento.
“O primeiro a ir para fora dos cargos de Efraim foi dos Correios, mas tem muito mais, até ministro”, afirmou Matias. “O Foguete Flex tá começando a se desintegrar. Muito fácil fazer política usando do governo, milhões em emendas Pix, e viver trabalhando contra o Brasil, prejudicando os mais pobres”, disparou.
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Apesar do gesto de Jackson, ainda permanecem em cargos no governo Lula outros indicados de Efraim Filho: o superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na Paraíba, Irlen Guimarães; e o ministro das Comunicações Frederico de Siqueira Filho.
Matias tem intensificado suas críticas ao que considera uma postura “incoerente” de Efraim Filho, que mesmo se colocando como oposição ao governo Lula, segue utilizando recursos federais por meio das chamadas emendas Pix — uma modalidade de repasse sem transparência ou critérios técnicos rigorosos.
