O secretário de Estado americano Marco Rubio publicou no X que os EUA vão revogar os vistos do ministro do STF Alexandre de Moraes, seus aliados na Suprema Corte e seus familiares próximos, reforçando o discurso do presidente Donald Trump de responsabilizar quem “censura a liberdade de expressão”.
Rubio descreveu a atuação de Moraes como uma “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro, ecoando garbosamente a retórica de Trump sobre liberdade de expressão. No post, ele afirmou que “o tempo de tratamento passivo acabou” e que quem “trabalha para minar os direitos dos americanos” (nessa abordagem, estende-se essa definição a juízes estrangeiros que censuram plataformas como X, Rumble, Telegram) não deve desfrutar do privilégio de viajar aos EUA.
Rubio também mencionou ações passadas relacionadas a outros casos, como a suspensão de vistos de estudantes estrangeiros que protestaram contra a ofensiva israelense em Gaza — parte de sua política de “censura de ações flagrantes”. Mas agora, ele mira diretamente o STF brasileiro, citando especificamente Moraes.
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) agradeceu a Trump e a Rubio pela revogação do visto de Moraes.
“Eu não posso ver meu pai e agora tem autoridade brasileira que não poderá ver seus familiares nos EUA também – ou quem sabe até perderão seus vistos”, diz o deputado, que está licenciado e estabeleceu residência nos EUA.
Essa iniciativa se insere no pacote de sanções planejadas pelo governo Trump, incluindo o uso da lei Magnitsky, que já vem sendo discutida em relação a Moraes. O Brasil, por sua vez, está em intensa mobilização diplomática para conter possíveis sanções — fonte do governo confirmou negociações emergenciais nesse sentido
