Opinião

Lucas, Cícero, Adriano: Por Que tanto descontentamento de repente? - Por Gildo Araújo

O que está acontecendo com o grupo governista? Quando tudo parecia às mil maravilhas, de repente, não mais que de repente

Lucas, Cícero, Adriano: Por Que tanto descontentamento de repente? - Por Gildo Araújo

O que está acontecendo com o grupo governista? Quando tudo parecia às mil maravilhas, de repente, não mais que de repente, tudo parece desmoronar do ponto de vista político, onde parece um grande “incêndio” e que não existe “bombeiros” para mitigar esse fogo que começa a se alastrar por todo lugar.

Essa história, cujo seu epílogo nos remete à letra da música “Sonhos”, sucesso na voz do Cantor Peninha, que diz:

“…Vi a minha força amarrada no seu passo. Vi que sem você eu não caminho eu não me acho […] Quando a poesia fez folia em minha vida. Você veio me contar dessa paixão inesperada por outra pessoa…Não tem desespero não. Você me ensinou milhões de coisas. Tenho um sonho em minhas mãos. Amanhã será um novo dia. Certamente eu vou ser mais feliz”.

Talvez, dentro desse contexto musical, se encontrem vários motivos para uma possível debandada de peças importantes do grupo do governo a começar do próprio presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (republicanos) que, ao observar a possibilidade da candidatura do atual vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), já começa a colocar “as cartas na mesa”, e já se declara pré-candidato a governador da Paraíba, pois diz ter o sonho de governar seu Estado, acreditando sempre que “amanhã será um novo dia, e certamente será mais feliz”, e por isso está convicto de não apoiar a candidatura de Lucas Ribeiro, que segundo o próprio Adriano Galdino em entrevista neste sábado disse:

“Não é Lucas, pois é uma pessoa boa e vem fazendo um bom trabalho junto com o governador João Azevedo, mas é sobre quem está ao seu redor, já que deverá mandar numa possível gestão de Lucas”.

Outro que repentinamente começou a observar que havia um vácuo para a disputa no estado, foi Cícero Lucena. O prefeito de João Pessoa viu que os candidatos à sua frente não teriam mais tanta força de competitividade quanto ele, e que teria todas as chances vencer as eleições. E mais, ainda foi estimulado pelas últimas pesquisas onde aparece em primeiro lugar, inclusive, com uma boa vantagem diante dos outros possíveis concorrentes.

Cícero parece estar determinado, a ponto de que, se for o caso, deixar o seu grupo político para ir em busca de disputar a eleição de governador.

Como todos sabemos, o prefeito Cícero Lucena tem uma vasta experiência política, tendo em vista já ter ocupado vários importantes cargos na Paraíba e no Brasil como governador, senador, ministro e prefeito de João Pessoa por quatro vezes. Ele foi o responsável direto pela criação de 52 municípios na Paraíba, que o torna ainda mais conhecido em todas as regiões da Paraíba.

O “Caboclinho” tem como uma de suas principais características, sua capacidade aglutinativa e de sempre estar alinhado com os acontecimentos em tempo real na política paraibana, ou seja, bastante antenado dos fatos.

Agora, uma coisa é fato, ninguém subestime a capacidade do vice-governador da Paraíba Lucas Ribeiro, pois todos os paraibanos têm visto sua atuação de forma salutar junto com o governador João Azevedo pela melhora da Paraíba. Talvez alguns desses políticos tradicionais estejam querendo que o vice-governador Lucas Ribeiro tenha mais firmeza em suas ações, ou seja, demonstre algo parecido com “força”.

Mas é preciso entender que cada pessoa possui sua própria característica, e o comportamento mais humanizado de Lucas Ribeiro transmite mais tranquilidade dando uma demonstração de paz, e que a Paraíba, caso ele vença, estará em boas mãos.

É claro que a experiência conta muito, mas isso não significa dizer que uma pessoa por ser jovem não tenha a capacidade de administrar o Estado. E em se tratando de capacidade e espírito público, o vice-governador tem dado exemplo, além de possuir um ficha limpa, um grande referencial para quem deseja participar da vida política.

Por fim, espera-se que haja consenso entre os atores do governo e que cheguem a um denominador comum quanto à importância da permanência dessa união, para não dar margem para que a oposição cresça e provoque um segundo turno, inclusive, com perspectiva de vitória. 

Quem viver, verá!

Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba