O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Popularmente conhecido como derrame, o AVC acontece quando há interrupção no fluxo sanguíneo para o cérebro, seja por obstrução ou rompimento de um vaso.
Existem dois tipos principais: o AVC isquêmico, mais comum, causado pela obstrução de uma artéria; e o AVC hemorrágico, provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo dentro do cérebro.
De acordo com o cardiologista Dr. Valério Vasconcelos, entender as causas é fundamental para a prevenção:
“O AVC isquêmico pode ser causado por trombose, que é a formação de coágulos dentro das artérias, bloqueando o fluxo sanguíneo; embolia, que são coágulos que se formam em outras partes do corpo, como o coração, e viajam até o cérebro, obstruindo uma artéria; ou aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias, estreitando-as e dificultando a passagem do sangue. Já o AVC hemorrágico é causado por ruptura de aneurisma, que ocorre devido a uma fraqueza na parede de uma artéria cerebral, ou por hipertensão arterial persistente, que pode danificar os vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos à ruptura.”
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Entre os principais fatores de risco para o AVC estão: hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e histórico familiar. Os sinais de alerta mais comuns incluem perda súbita de força ou sensibilidade em um dos lados do corpo, dificuldade para falar, visão embaçada e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
O atendimento rápido é essencial. Cada minuto conta. Quanto mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação com menos sequelas.
— Dr. Valério Vasconcelos é PhD pela USP/São Paulo, médico pesquisador, cardiologista, escritor, romancista e poeta.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
