O ato organizado pelo pastor Silas Malafaia neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, teve adesão aquém das expectativas. No auge da mobilização, o evento reuniu 12,4 mil pessoas, segundo levantamento feito por drones com base na metodologia do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common.
Batizado de “Justiça Já”, o ato concentrou os discursos em defesa da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e em críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz as investigações sobre a tentativa de golpe atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados.
Apesar do público reduzido, Malafaia minimizou o esvaziamento. “É menos importante o número do que o que eu vou dizer aqui”, afirmou ao portal UOL. Segundo ele, a manifestação visava principalmente marcar posição política diante do avanço das investigações que atingem lideranças da direita.
Estiveram presentes quatro governadores alinhados ao bolsonarismo: Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC). O evento também reforçou a pressão sobre o Congresso Nacional para que avance propostas de anistia aos réus do 8 de janeiro.
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Dezenas de skatistas invadiram a Avenida Paulistae fizeram um protesto poucas horas antes do ato marcado por Jair Bolsonaro (PL). O registro foi feito pelos próprios apoiadores do ex-presidente.
As imagens mostram diversos jovens chegando de skate no local marcado para o ato entoando um coro de protesto contra o ex-presidente: “eih, Bolsonaro, vai tomar no cu”.
Até o início da tarde não haviam informações sobre quem organizou o protesto. Bolsonaristas que transmitiram o protesto nas redes chamaram os skatistas de “esquerdistas”, como sempre buscam fazer com qualquer pessoa que seja contrário ao bolsonarismo.
