A prefeita de Mari, Lucinha da Saúde, se manifestou publicamente neste domingo (29) por meio de sua assessoria para repudiar declarações divulgadas nas redes sociais que tentam responsabilizá-la pela morte do jovem Allan Gomes, filho do ex-prefeito Antônio Gomes. A gestora classificou as acusações como “infundadas, levianas e de cunho político”.
As alegações surgiram após um vídeo circular em grupos de WhatsApp e redes sociais, sugerindo que Allan teria adoecido em decorrência de supostas promessas políticas não cumpridas pela prefeita, o que, segundo o autor da gravação, teria contribuído para um aneurisma cerebral que levou à sua morte. Lucinha refutou qualquer ligação entre a tragédia e sua atuação política.
“Não se pode permitir que o debate público em Marí siga por esse caminho perigoso, onde a dor se torna arma e o luto, munição”, declarou, visivelmente consternada, ao reforçar sua solidariedade à família de Allan. Ela também criticou o uso da tragédia para fins eleitorais e afirmou que a exploração do luto revela “a baixa qualidade ética de certos setores políticos da cidade”.
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A prefeita frisou que não há qualquer evidência que relacione sua conduta administrativa ao estado de saúde do jovem. “Transformar uma tragédia pessoal em palanque é desumano. Atribuir a mim a responsabilidade por uma doença que a medicina ainda luta para prever e controlar é mais que injustiça — é crueldade política”, desabafou.
Por fim, a assessoria jurídica da gestora informou que está analisando o conteúdo das acusações e não descarta a adoção de medidas legais contra os responsáveis pelas declarações.
