
Paraíba - A Justiça da Paraíba cobrou explicações das autoridades de Pernambuco sobre os entraves que vêm atrasando a transferência do médico Fernando Paredes Cunha Lima, preso desde 7 de março sob acusação de estupro de crianças.
A determinação, assinada pela juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, foi endereçada à Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (SERES-PE), à 1ª Vara de Execuções Penais de Pernambuco e à Vara de Execução Penal de João Pessoa.
De acordo com o despacho, a Gerência Executiva do Sistema Penitenciário da Paraíba (GESIPE) já realizou diversas solicitações para o recambiamento do médico.
No entanto, a SERES-PE afirma que ainda aguarda autorização formal da 1ª Vara de Execuções Penais de Pernambuco para viabilizar a remoção.
A juíza destacou que o destino de Fernando Cunha Lima já está definido: a Penitenciária do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa. Diante da demora, ela cobrou agilidade.
“Considerando o decurso do prazo concedido para concretização do recambiamento sem cumprimento, as supracitadas pendências elencadas pela GESIPE PB e a necessidade de se obter maiores esclarecimentos sobre o andamento da diligência em questão e dos possíveis motivos que têm impossibilitado a sua efetivação, determino a expedição de ofícios à Secretaria Executiva de Ressocialização do Estado de Pernambuco – SERES/PE, ao Juízo da 1ª Vara de Execuções Penais/PE e ao Juízo da Vara de Execução de João Pessoa para que possam prestar, no que lhes couber e com a urgência inerente ao caso, informações acerca das providências até então adotadas e de outras que entenderem necessárias, a fim de viabilizar a realização da transferência determinada”.