O duelo entre Botafogo-PB e Flamengo, válido pela ida da 3ª fase da Copa do Brasil, entrou para a história do futebol nordestino — não pelo placar magro de 1 a 0 para o rubro-negro, mas pela bilheteria recorde registrada no Estádio Castelão, em São Luís (MA).
Após semanas de indefinição quanto ao local da partida, a SAF do Belo optou por vender o mando de campo, e o jogo acabou sendo realizado na capital maranhense. A decisão atraiu uma multidão: 35.381 torcedores compareceram ao estádio, a grande maioria flamenguista.
O que mais chamou atenção, além do volume de público, foi a renda bruta de R$ 4.626.806, valor que se tornou o maior já registrado em uma partida de clubes no Nordeste.
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Apesar do sucesso de público, a operação gerou prejuízo à empresa que comprou o mando. Segundo o Botafogo-PB, a venda foi feita por pouco mais de R$ 6 milhões, valor superior à arrecadação total do evento, o que indica que os organizadores não conseguiram cobrir os custos com a bilheteria.
Outro dado relevante do borderô foi a alta quantidade de gratuidades: dos 35.381 presentes, apenas 25.150 foram pagantes. Ou seja, mais de 10 mil pessoas entraram no estádio sem pagar ingresso — fator que pode ter contribuído para o déficit final do promotor do jogo.
Ranking das maiores rendas do futebol nordestino (clubes):
- R$ 4.626.806 – Botafogo-PB 0 x 1 Flamengo (2025 – Castelão/MA)
- R$ 3.640.000 – Altos-PI 1 x 2 Flamengo (2022 – Albertão/PI)
- R$ 3.034.107 – Fortaleza 0 x 0 Flamengo (2024 – Castelão/CE)
- R$ 2.582.575 – Fortaleza 0 x 0 Brasil-RS (2015 – Castelão/CE)
- R$ 2.553.498 – Fortaleza 0 x 2 Flamengo (2023 – Castelão/CE)
- R$ 2.446.271 – Ceará 2 x 2 Flamengo (2022 – Castelão/CE)
- R$ 2.378.774 – Fortaleza 3 x 2 Flamengo (2022 – Castelão/CE)
