Sinal

Celulares podem deixar de exibir potência do sinal das operadoras em breve

As barras que indicam a potência do sinal da rede de telefonia no celular podem estar com os dias contados em smartphones que rodam Android.

As barras que indicam a potência do sinal da rede de telefonia no celular podem estar com os dias contados em smartphones que rodam Android. Segundo o portal XDA Developers, um código vazado do sistema mostra que operadoras não serão mais obrigadas a fornecer o nível de sinal proporcionado na área de cobertura. Até então, a informação era exigida para as empresas de telefonia.

A novidade indica que o Google está, ao menos, estudando a possibilidade de ocultar a potência do sinal de telecomunicações no telefone. Se for confirmada, a mudança pode chegar no Android 9 (P), próxima versão do sistema operacional.

Não se sabe o motivo que levaria a gigante da internet a permitir a ocultação das barras de sinal. O XDA Developers levanta a hipótese de pressão exercida por operadoras.

Apesar da possibilidade de esconder a informação, o código em desenvolvimento mostra que ainda deverá ser possível consultar a potência do sinal no aparelho. Atualmente, a potência do sinal é vista de duas formas no Android. Uma delas é na linha fixa na parte superior da tela, em forma de barras. A outra é nas configurações do sistema, acessando o menu Sobre o telefone > Status do chip > Intensidade de sinal.

Ainda deverá demorar para que celulares Android removam as barras de sinal. A novidade, se ocorrer, chegará somente no Android P, que ainda deverá ser anunciado no primeiro semestre de 2018. A tendência é que a primeira leva de atualizações comece a partir de setembro de 2018, se seguir o mesmo calendário do Android 8 (Oreo).

A versão mais recente do sistema foi liberada para poucos aparelhos até o momento. No Brasil, o Xperia XZ Premium, da Sony, é um dos poucos que já rodam o novo Android. Se a tendência se mantiver, o Android P, com ou sem barras de sinal ocultas, terá presença maior no Brasil somente em 2019.

Fonte: Paraíba.com.br
Créditos: G1