cidade do futuro

Bill Gates compra terreno de 100 km² para construir 'cidade do futuro'

Apesar da aquisição, ainda não há previsão para o início das construções

O que você faria se tivesse US$ 88 bilhões depois de realizar seus sonhos de consumo imediatos e resolver suas necessidades básicas pelo resto da vida? Se você pensar como Bill Gates, um dos seus próximos passos seria comprar um terreno gigantesco no meio do deserto para criar uma cidade inteligente planejada para abraçar a tecnologia e a conectividade.

O projeto fica por conta da Belmont Partners, uma das empresas de investimento de Bill Gates, que pagou US$ 80 milhões por um terreno de aproximadamente 100 quilômetros quadrados na região sudoeste do estado do Arizona, nos Estados Unidos.

A ideia é criar uma comunidade completamente planejada, com 15 km² dos 100 km² dedicados a abrigar escritórios, espaços comerciais e lojas. Já uma área de 2 km² será destinada à construção de escolas públicas. Além disso, a comunidade contará com 80 mil residências, com a expectativa de receber uma população de 182 mil pessoas. Para referência, com essa estimativa, Belmont teria uma população próxima a de cidades como Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e Itu, em São Paulo.

“Belmont criará uma comunidade com pensamento para frente, com comunicação e uma infraestrutura que abraça a tecnologia de ponta, criada ao redor de redes digitais de alta velocidade, data centers, novas tecnologias de produção e modelos de distribuição, veículos autônomos e centros de logísticas autônomos”, diz o comunicado da Belmont Partners.

 

Abraçando a internet e tecnologias futuristas, a empresa espera “transformar uma ‘lousa em branco’ em uma cidade criada com propósito ao redor de uma infraestrutura flexível”, ao contrário de outras localidades, onde a infraestrutura ultrapassada acaba servindo como limitador para a qualidade de vida da população.

Apesar da aquisição, ainda não há previsão para o início das construções. A expectativa, porém, é que a tecnologia sirva como espinha dorsal da cidade, e não seja apenas o propósito de sua existência.

Fonte: OLHAR DIGITAL
Créditos: RENATO SANTINO