"destino"

Casal que reúne lésbica e mulher hétero só faz sexo fora do casamento

As duas têm até tatuagens iguais, com a palavra "destino"

Dois anos atrás, Deidre Olsen conheceu Chiderah Sunny, em Toronto (Canadá), onde viviam, por meio de um site de paquera. Rolou “química imediata”, o relacionamento decolou e elas se casaram informalmente no fim de fevereiro deste ano, em uma singela cerimônia, com apenas três convidados. Só com um detalhe: Deidre é lésbica, e Chiderah é hétero. Na relação, elas não fazem sexo, que é praticado casualmente com outras pessoas. A prática, dizem, faz o casamento se aprimorar.

“Casamento é cuidar, ser amiga, perdoar, amar e se comunicar”, disse Chiderah em reportagem publicada no “Daily Mail”.

A experiência deu certo e as duas, que moram em Berlim (Alemanha), pretendem se casar legalmente em breve.

Deidre, de 30 anos, e Chiderah, de 25, consideram-se “almas gêmeas platônicas” e se dizem abertas a “desenvolver o relacionamento”.

“Na minha opinião, uma alma gêmea é uma pessoa que o eleva a novos níveis, que o inspira a ser melhor, a alcançar seus sonhos e nunca duvidar de si mesmo, porque eles o amam com uma convicção tão forte”, disse Deidre.

As duas têm até tatuagens iguais, com a palavra “destino”.

“Eu sabia que amava Deidre quando nos mudamos para Berlim”, declarou Chiderah. “Tudo era tão mágico e se encaixava perfeitamente. Minha percepção do casamento mudou. Não está enraizado no amor romântico, no qual fui condicionada a acreditar”, acrescentou a modelo.

Foi na metrópole alemã que Chiderah pediu a mão de Deidre em casamento, que comemorava os seus 30 anos numa festa.

“Percebemos que éramos almas gêmeas quando nos mudamos para a Alemanha, por causa da magia que rola quando estamos juntas”, disse Deidre. “Antes de conhecer Chiderah, nunca conheci ninguém que tivesse um impacto tão poderoso na minha vida. Com ela, as montanhas se movem”, completou.

Embora o casal tenha tido alguma reação negativa ao relacionamento, a família e os amigos apoiam suas decisões.

“Eles querem que sejamos felizes acima de tudo, não importa o que isso signifique”, afirmou Deidre. “Nossa história gerou reflexões e estimulou as pessoas a repensar relacionamentos”, finalizou.

Fonte: Extra
Créditos: Extra