Derrotado

VOTO IMPRESSO: Após derrota, Bolsonaro diz que parlamentares não votaram a favor por medo de retaliação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (11) que a rejeição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que trata do Voto Impresso, foi por conta de chantagem e medo por parte dos parlamentares de sofrerem retaliações.

“Quero agradecer à metade do parlamento que votou de forma favorável ao voto impresso, parte da outra metade que votou contra, que entendo que votou chantageada. Uma outra parte que absteve, não todos, mas alguns lá não votaram por medo de retaliação”, disse.

Após a derrota, o presidente Bolsonaro, quem defendia publicamente a proposta, voltou a questionar a lisura das eleições por meio da urna eletrônica e afirmou que o pleito do próximo ano não será confiável.

“Em números redondos, 450 deputados votaram ontem, foi dividido. Então é sinal que metade não acredita 100% da lisura dos trabalhos do TSE, não acredita que o resultado seja confiável. Dessa outra metade que votou contra, você tira PT, PCdoB, PSOL, e para eles é melhor voto eletrônico como está aí”, afirmou.

A PEC do voto impresso teve 218 votos contra, 229 votos a favor e uma abstenção. Para que a tramitação avançasse, eram necessários votos favoráveis de 308 dos 513 congressistas.

Da bancada paraibana, os deputados Damião Feliciano (PDT), Frei Anastácio (PT), Gervásio Maia (PSB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Wellington Roberto (PL) votaram contra o texto. Votaram a favor Edna Henrique (PSDB), Julian Lemos (PSL) e Ruy Carneiro (PSDB).

Já os deputados Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PRB), Wilson Santiago (PTB) e Aguinaldo Ribeiro (PP) não participaram da votação.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba