MUITA DEMANDA

VÍDEO: Diretor-geral do IPC critica relatório do MPT: ‘não precisava ter fechado as portas às pressas’

O gestor disse ainda que para atender todas as demandas necessárias exigidas pelo ministério, não há um prazo limite

O diretor-geral do Instituto de Polícia Cientifica (IPC), Israel Aureliano, participou nessa sexta-feira (09), do programa Master News. Em entrevista ao apresentador Gutemberg Cardoso ele falou que a intervenção não precisaria ter ocorrido às pressas.

“A visão que nós temos é que o IPC funcionava normalmente. Era possível tocar o trabalho fazendo os ajustes necessários durante as jornadas. Não o vejo com esse dano todo que seja preciso fechar as portas de imediato. Existe sim necessidade de melhorias, mas era possível tocar o trabalho fazendo os ajustes necessários durante as jornadas. Tudo aconteceu muito rápido, fomos vistoriados e fechados. Nesse caso, estamos tendo que tomar providências e resoluções de imediato, causando transtornos, mas estamos fazendo o possível para minimizar esses percalços. Fazemos nosso trabalho com o máximo de esforço e muita boa vontade, estamos na luta”, frisou.

Segundo Aureliano, já foram iniciadas as ações que o relatório do Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu após a interdição. “O IPC já está com o documento e tem autorização para entrar no prédio para iniciar as intervenções. Para que volte a funcionar, começamos a correr atrás das pessoas responsáveis para executar as determinações do Ministério do Trabalho. Fomos para a secretaria, tomamos as medidas administrativas iniciais, solicitamos e nos foi concedido o pleno acesso ao IPC para adentrarmos em alguns setores, para pegarmos documentos, equipamentos para exercer atividades do IPC”.

O gestor disse ainda que para atender todas as demandas necessárias exigidas pelo ministério, não há um prazo limite, mas que a direção do IPC está empenhada e focada no trabalho. Atualmente o órgão funciona em João Pessoa com 200 pessoas trabalhando. Há filiais também nas cidades de Campina Grande, Guarabira, Patos e Cajazeiras.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba