corrupção passiva

VEJA VÍDEO: Ex chefe de gabinete de Patos preso em Operação Cidade Luz

O promotor do Gaeco, Romualdo Tadeu de Araújo Dias, detalhou as ações realizadas pelo Ministério Público da Paraíba em parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Norte, que desencadeou a Operação Cidade Luz na cidade de Patos que investiga o pagamento de propina pela gestão do prefeito Dinaldo Wanderley.

O aumento da taxa de iluminação pública que foi determinado em janeiro desse ano, na cidade de Patos, fazia parte do esquema de propina da Prefeitura Municipal de Patos, foi o que afirmou o promotor do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado Gaeco, Romualdo Tadeu Dias.

De acordo com Romualdo, só de propina foram pagos R$ 180 mil e as empressa Enertec e Real Energy Ltda em apenas 6 meses de atuação na cidade teriam lucrando R$ 700 mil.

“O então candidato a prefeito Dinaldo Wanderley e seu grupo político firmou o compromisso com essa empresa de energia para o pagamento de caixa 2 para a campanha dele sobre o compromisso de depois que ganhasse a eleição a empresa pudesse ser contratada” explicou.

Ainda segundo o promotor, para alimentar esse esquema, o prefeito aumentou a taxa de iluminação e fixou o valor de 5% de propina para cada medição. A empresa ainda conseguiu fazer 4 medições e o valor de 5% teria ido para as pessoas do grupo político.

Romualdo revelou ainda que foram cumpridos um mandado de prisão e 14 mandados de busca e apreensão entre João Pessoa e Patos. Na casa de um dos envolvidos foram apreendidas 3 armas. Os envolvidos podem responder pelos crimes de organização criminosa, contra o erário, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Foi preso nessa quinta o chefe de gabinete, Múcio Sátyro Filho, que também teve material apreendido de sua residência.

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PB Agora

 

Fonte: Polêmica Paraíba e G1
Créditos: Polêmica Paraíba e G1