Servidores do INSS da Paraíba aderem a movimento nacional de greve

Trabalhos serão interrompidos a partir de segunda-feira

imageOs servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba decidiram aderir à paralisação nacional a partir da próxima segunda-feira (13). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho da Paraíba (Sindsprev-PB), a decisão foi tomada por unanimidade durante uma reunião na tarde desta quinta-feira (9).

Segundo o secretário de comunicação do sindicato, Aurelino Sousa, a decisão segue a greve nacional deflagrada na última terça (7). “A greve já estava deliberada nacionalmente na plenária do último dia 3 em Brasília”, disse ele. “Vamos trabalhar com o contingente de 30% definido pela Lei de Greve”, garantiu.

Os serviços à população, entretanto, serão limitados durante a paralisação; o sindicato irá se reunir em nova assembleia nesta sexta-feira (10) para definir os serviços prioritários que devem ser mantidos.

“Ainda vamos definir os serviços mais necessários para dar prioridade. Provavelmente casos de auxílio-doença, agendamentos de aposentadoria que já estavam marcados, dentre outros”, disse o secretário.

Paralisação aumenta em nível nacional
A paralisação, orientada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, reivindica reajuste salarial imediato de 27,5%, com aumento gradual durante os próximos quatro anos, e melhores condições de trabalho.

Até esta quarta-feira (8), 1.858 servidores de 17 estados haviam aderido ao movimento, o que representa 5,72% de todo o pessoal do Instituto. “Até o próximo dia 10, todos os estados estarão em greve”, afirmou Sandro César, da Confederação Nacional.

Em reunião realizada nesta quarta, os representantes dos servidores se reuniram com o Ministério do Planejamento em Brasília e rejeitaram o índice de 21,3%, que seria pago em parcelas até 2019. Uma nova reunião deverá ocorrer até o final deste mês. Em nota, o ministério ressaltou que “o governo procura acelerar as negociações para evitar greves no serviço público”.

Jornal da Paraíba