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Ricardo diz em Sousa que se for disputar em João Pessoa prefere enfrentar o radialista Nilvan Ferreira - VEJA VÍDEO

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a atacar duramente o governador João Azevêdo (sem partido), em entrevista coletiva, na cidade de Sousa, no Sertão do estado. Mais uma vez, o socialista culpou o ex-aliado pelo rompimento e o comparou a um Tartufo, personagem fictício do século XII, um falso religioso tido como 'hipócrita e dissimulado'. 

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a atacar duramente João Azevêdo (sem partido), em entrevista coletiva, na cidade de Sousa, no Sertão do estado. Mais uma vez, o socialista culpou o ex-aliado pelo rompimento. Ele comparou o atual governador ao Tartufo, personagem fictício do século XII, que representava um falso religioso tido como ‘hipócrita e dissimulado’.

Ricardo Coutinho afirmou que cometeu um erro ao ‘escolher’ Azevêdo como sucessor em 2018. Ao fazer a comparação do governador com o personagem do dramaturgo Moliére, ele acrescentou que não conhecia ‘o outro lado’ do então secretário de infraestrutura e recursos hídricos. “O Tartufo é um dissimulado. Você passa a vida pensando que ele é uma coisa, e quando você percebe ele trai todo mundo, ele joga fora quem o ajudou. É o Tartufo de Molier. É uma pessoa que se passasse mais 20 anos como secretário, seria do mesmo jeito”, opinou.

Rompimento

O ex-governador tentou se distanciar do estopim do rompimento no PSB e acrescentou que João foi influenciado por nomes da oposição e do próprio governo, que estariam interessados no fim do projeto socialista. Coutinho citou nominalmente o secretário de comunicação do Estado, Nonato Bandeira. “Nunca tivemos uma oportunidade de tomar uma cerveja juntos. Eu só conhecia o João Azevêdo do trabalho que cumpria as metas. Eu não sabia que por trás dessa pessoa tinha essa outra pessoa que fez isso”, reforçou.

Coutinho se defendeu de acusações de que teria sido preponderante para a crise no PSB e chamou João Azevêdo de ‘traidor de princípios’. “O governador, ao trair os princípios que o elegeram, ele simplesmente se bandeou para o outro lado. É aquele ser amorfo politicamente. Foi ele quem rompeu. Nós fomos traídos. Eu sou daqueles que representa um projeto. Se você pegar um discurso meu de 2005, de 2008, de 2010 ou de 2018 você vai ver uma coerência muito grande no que foi falado”, explicou.  Para Coutinho, João ‘só pensa em 2022’. “Todo mundo sabe o que ele queria, pois ele só pensa em 2022 em vez de pensar em trabalhar. É de uma falta de maturidade que me espanta profundamente”, disse.

A entrevista coletiva foi transmitida ao vivo pelo ex-secretário executivo de comunicação do Estado, Tião Lucena. O  vídeo está publicado no Facebook. Veja abaixo.

https://www.facebook.com/tiao.lucena.3/videos/999252613779897/

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba