Os dois lados

Raimundo Lira avaliará espaço para defesa de Dilma na comissão de impeachment

Comissão do Senado deve ser instalada na próxima segunda-feira (25). Segundo rito do STF, defesa só se manifestaria no dia do julgamento.

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza avaliação de política pública no âmbito dos impactos dos benefícios de ICMS concedidos unilateralmente pelos estados e logo depois, reunião deliberativa com 17 itens. Entre eles, o PLS 46/2012, que assegura aos estabelecimentos com atividades na área de turismo rural, ecoturismo e de aventura tarifação de energia elétrica equivalente à classe rural e suas subclasses, e o PLS 382/2011, sobre a instalação de brinquedos adaptados para crianças com deficiência ou mobilidade reduzida. À mesa, o presidente em exercício da CAE, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), indicado pelo partido para ocupar a presidência da comissão especial do impeachment no Senado, afirmou na manhã desta sexta-feira (22) que vai analisar a possibilidade de abrir espaço para a manifestação da defesa da presidente Dilma Rousseff antes da última fase do julgamento.
A comissão especial deverá ser instalada na próxima segunda (25), com a eleição do presidente e do relator do colegiado. No mesmo dia, as indicações de nomes para ocupar a comissão serão votadas pelos senadores no plenário.

“Na comissão, não está prevista a fala do advogado da defesa da presidente, mas, se não tiver nenhum impedimento legal, eu vou conceder a possibilidade e o tempo necessário para que o advogado da presidente possa vir fazer essa defesa”, afirmou.

Enquanto o processo de impeachment ainda estava na Câmara, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, criticou o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), classiicado pelo ministro de “nulo e viciado”, sob a alegação de que houve “cerceamento” do direito de defesa da presidente Dilma no dia da votação do relatório, quando um advogado da União não foi autorizado a se pronunciar, o que gerou tumulto na sessão.

Fonte: G1