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Quando Jair Bolsonaro empregou sua esposa, nepotismo não era crime

A contratação e a promoção fizeram Michelle ter seu salário quase triplicado em relação à atividade anterior, na liderança do PP, então partido de Bolsonaro.

Todos os jornais bancados pelo establishment estamparam hoje em suas capas que o pré-candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, nomeou sua mulher para seu gabinete na Câmara.

Na época, essa prática não era crime nenhum.

Veja o que diz a Folha de S. Paulo, por exemplo:

“Jair Bolsonaro empregou por um ano e dois meses a atual mulher, Michelle, em seu próprio gabinete na Câmara dos Deputados. No período, ela ainda foi promovida.

A contratação e a promoção fizeram Michelle ter seu salário quase triplicado em relação à atividade anterior, na liderança do PP, então partido de Bolsonaro.

O ingresso da mulher no gabinete pessoal do político foi oficializado no dia 18 de setembro de 2007. Nove dias depois, os dois firmaram o pacto antenupcial no 1º Ofício de Notas de Brasília -se casaram de papel passado após dois meses. Com a certidão de casamento já assinada, Michelle ficou um ano empregada pelo marido.

Sua exoneração só ocorreu em novembro de 2008, dois meses depois de o STF consolidar o entendimento de que a Constituição de 1988 proíbe a prática do nepotismo na administração pública.”

Fonte: Papo TV
Créditos: Papo TV