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PT, MDB, PSL e DEM rechaçam Ricardo Coutinho e descartam qualquer tipo de aliança com ex-governador nas eleições de João Pessoa

O ex-governador, que deixou o governo com um elevado índice de aprovação, enfrenta a rejeição não apenas de opositores, mas também de antigos aliados.

Alvo da Operação Calvário, que investiga o desvio milionário de verbas da saúde por meio da Cruz Vermelha, no Governo da Paraíba, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que deixou o governo com um elevado índice de aprovação, enfrenta a rejeição não apenas de opositores, mas também de antigos aliados.

É que pelo menos quatro pré-candidatos à Prefeitura de João Pessoa já trataram como impossível a possibilidade de aliança com o socialista, seja no primeiro ou no segundo turno do pleito. Pelo lado da oposição, os pré-candidatos Nilvan Ferreira, do MDB, e Julian Lemos, do PSL já disseram que não querem nenhum tipo de aproximação com o socialista.

Já nesta quinta-feira (16), em entrevista à rádio Arapuan FM, foi a vez do ex-deputado Raoni Mendes (DEM) – que chegou à Assembleia Legislativa da Paraíba como terceiro suplente por uma articulação de Coutinho – e também o deputado estadual Anísio Maia (PT) repelirem qualquer possibilidade de aliança com o ex-governador.

Maia foi menos incisivo. Sem tecer críticas ao socialista, o petista apenas ressaltou que agora era a vez do PT.

“Agora é a vez do PT ter candidatura própria, não só em João Pessoa como em outras cidades da Paraíba, a exemplo de Campina Grande”, destacou parlamentar.

Já Raoni Mendes foi mais contundente, ao deixar claro que não faz nem fará aliança com investigados por corrupção. Ele ainda disse que Ricardo é mestre na arte de enganar, já que prática uma coisa e diz outra.

“Ricardo não tem condições de se fazer aliança, porque ele se vende de uma forma e a prática é totalmente outra. A forma como ele se conduz é essa. Eu o coloco nos meus cenários e estou pronto para enfrentá-lo na disputa de João Pessoa. Eu enfrento qualquer um que esteja disposto a debater os problemas da cidade. Votei nele uma vez em 2010, a gente tem direito de errar”, justificou.

E continuou: “Ele engana todo mundo, ele enganou todo mundo. Ele foi eleito, reeleito, dizendo uma coisa e fazendo outra, por isso eu estou pronto para enfrentar qualquer um, inclusive assumir os meus erros. Eu tenho posição clara, transparente e pronto para o debate”.

Fonte: Blog do Ninja
Créditos: Blog do Ninja