certa proximidade

Polícia Federal e o Brasil querem saber de Temer quem é o “Edgar”?

A Polícia Federal perguntou a Michel Temer sobre um certo ‘Edgar’. É a 47ª indagação, de um total de 82 questionamentos ao presidente, alvo de inquérito na Operação Patmos por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A PF quer identificar o personagem que teria proximidade com o peemedebista.

BRASILIA DF 23/02/2010 POLITICA Presidente Michel Temer recebe Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e convidado na Camara dos Deputados FOTO JBatista / Agencia Camara

Pergunta faz parte do extenso questionário que chegou às mãos do presidente nesta segunda-feira

A Polícia Federal perguntou a Michel Temer sobre um certo ‘Edgar’. É a 47ª indagação, de um total de 82 questionamentos ao presidente, alvo de inquérito na Operação Patmos por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A PF quer identificar o personagem que teria proximidade com o peemedebista.

“Vossa Excelência tem alguém chamado ‘Edgar’ no universo de pessoas com quem se relaciona com certa proximidade?”, perguntam os delegados federais Thiago.

Os policiais insistem. “Se sim, identificar tal pessoa, mencionando a atividade profissional.”

O questionário avança para campo eleitoral. A PF quer saber do presidente se o tal ‘Edgard’ tem ‘eventual envolvimento na atividade partidária, descrevendo ainda a relação que com ele mantém’.

O extenso questionário chegou às mãos do presidente nesta segunda-feira, 5. Seu advogado, o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, disse que Temer não vai responder a todas as indagações.

O presidente irá silenciar sobre o conteúdo do áudio da conversa dele com o empresário Joesley Batista, da JBS, na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu.

Nesse encontro, gravado por Joesley, Temer ouviu do seu interlocutor – que fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República – uma sucessão de crimes, como pagamento de mesada de R$ 50 mil para o procurador da República Ângelo Goulart, mas não tomou nenhuma medida.

Fonte: Estadão