Preconceito religioso

Na Paraíba, Damares relembra abuso sexual na infância e diz que é vítima de perseguição religiosa; OUÇA

Damares esclareceu que o relato está dentro de um contexto de abuso sexual sofrido na infância e afirmou que é vítima de preconceito religioso. 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, lamentou nesta sexta-feira (25), na Paraíba, ataques que sofreu após a divulgação de um vídeo no qual ela diz, em uma pregação religiosa, que viu Jesus em um pé de goiaba.  Damares esclareceu que o relato está dentro de um contexto de abuso sexual sofrido na infância e afirmou que é vítima de preconceito religioso.

O vídeo que viralizou foi divulgado no ano passado, após a indicação dela para a equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Por que eu estava em cima de um pé de goiaba aos dez anos, triste? Porque eu estava querendo morrer. No Brasil há crianças querendo morrer. E por que eu estava triste? Porque eu havia sido abusada sexualmente. Então, vamos falar sobre abuso. As falas ditas polêmicas acabaram sendo uma estratégia para se falar sobre a violência contra a criança no Brasil”, esclareceu.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, Damares informou que as falas ‘polêmicas’ divulgadas na internet foram retiradas de um contexto de fé e revelam preconceito religioso contra ela. “As falas não são polêmicas, elas são simplesmente direcionadas a um segmento. Buscaram lá longe, no meu trabalho como pastora, as falas que o meu segmento aceitava, a forma como nós pensamos. O que estava em evidência era um grande preconceito e discriminação religiosa, como se uma pastora não pudesse assumir o cargo de ministra de Direitos Humanos. Mas a gente conseguiu conservar com a sociedade. Transformamos a polêmica em um grande diálogo com o Brasil”, disse.

OUÇA:

https://www.polemicaparaiba.com.br/politica/nao-temo-bandidos-nem-pedofilos-na-paraiba-damares-alves-revela-ameacas-de-morte-e-critica-inconformados-com-eleicao-de-bolsonaro/

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Felipe Nunes