Racha pela vice

Hugo Motta diz que não aceitará 'imposição' de Aguinaldo e cobra diálogos com Azevêdo para discutir chapa: "Sou leal mas não subserviente"

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta sexta-feira (17), o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) disse que o partido irá reivindicar a vaga de vice-governador na chapa majoritária do governador João Azevêdo (PSB), que na última quarta-feira (15) foi ‘dada’ ao Progressistas após o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) desistir de disputar o Senado Federal na chapa, como era especulado.

Presidente do Republicanos, Hugo disse que o partido não vai aceitar “prato feito” ou imposições de Aguinaldo. Assim como expresso na nota que o partido divulgou nessa quinta-feira, Hugo disse aguardar por um chamado de Azevêdo para discutir a chapa.

“O Republicanos não aceitará prato feito nem muito menos ser atropelado dentro do processo. O anúncio da quarta-feira foi feito para anunciar uma coisa, acabou sendo anunciada outra sem combinar com o principal aliado do governador, que inclusive está sendo atacado por esses que estão chegando agora impondo a questão da vice. O Republicanos não concorda com esse comportamento e exige ser respeitado dentro do processo”, falou Hugo.

Posteriormente à nota, o governador rebateu o texto publicado pelo partido, a chamando de “infeliz”, mas descartou qualquer atrito com a legenda.

“Eu falo com o Republicanos três vezes por semana. Se isso não é diálogo, não sei o que é. A nota acho que foi infeliz quando diz que ‘não podemos ser punidos por ser leais’. Qual foi a punição que foi dada para o Republicanos? Não tem, não existe. Não sei o que tentaram dizer com aquela nota”, comentou Azevêdo.

Após a declaração, Motta disse que a opinião do governador não teve relevância, ao dizer que é “leal mas não subserviente” a João. Motta, assim como o governador, descartou qualquer possibilidade de rompimento entre ambos.

Hugo declarou ainda que tem conversado com o deputado Efraim Filho (União) sobre uma possível volta à base governista, demonstrando as vantagens de estar com João, mas que uma possível volta não depende do seu partido, mas sim dos próprios Efraim e Azevêdo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba