Os advogados José Mariz, José Samarone, Gilson Souto Maior, que também é escritor e jornalista, e Lucas de Brito Pereira, que também é vereador reeleito em João Pessoa, participaram de uma mesa redonda na noite desta segunda-feira, 07, no programa Master News, da TV Master, e se posicionaram contra a ocupação das escolas por estudantes.
Para eles, há formas melhores de fazer manifestações sem prejudicar a maioria, os quatro debatedores concordaram que muitos estudantes foram prejudicados porque a minoria resolveu ocupar as escolas, segundo eles, forçando o governo a adiar a realização do Enem nas escolas ocupadas, prejudicando milhares de candidatos e gerando gasto “desnecessário” o poder público.
Gilson Souto Maior chegou a comparar o movimento estudantil as manifestações dos trabalhadores do Movimento Sem Terra, que fecham rodovias causando problemas a população. Para ele, o MST foi beneficiado pelo governo do PT e ainda assim reclama de falta de terras, mesmo tendo como aliado “um governo que fez um assalto a mão armada contra o Brasil”, disse ele, contando com a concordância de José Mariz.
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Sobre o imbróglio criado em torno da audiência entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o presidente Michel Temer (PMDB), eles disseram que é importante para os paraibanos que ele seja recebido para tratar de assuntos do estado. Para Gilson, é um direito de Ricardo ser recebido e um dever de Temer recebê-lo, “mas eu percebo que a imprensa fala demais muitas vezes e tem alguma responsabilidade nisso tudo, não creio que haja qualquer tipo de retaliação neste momento, já teve, mas não tem mais; por outro lado, o governador agiu com opinião forte e eu como paraibano não gostei da forma como o presidente agiu, e não gostaria se fosse um governador de outro partido”, afirmou.
Para Mariz, o governador alimentou a discórdia com o governo federal, “quando Temer assumiu o governo, Ricardo Coutinho afirmou que não reconhece o governo golpista, ele plantou, agora em não receber um ministro que veio ao estado, ele regou a discórdia”, opinou.
Créditos: Ívyna Souto – Polêmica Paraíba
