Frei Anastácio só muda de posição em fevereiro e pode votar por reprovação de contas do governador

O deputado petista Frei Anastácio está fazendo um corte em seu posicionamento político que, ao que tudo indica, vai provocar uma boa dor de cabeça no governador Ricardo (PSB). A lógica do raciocínio de Anastácio é a seguinte: a atual legislatura na Assembleia só acaba no dia primeiro de fevereiro e até lá ele não integrará a bancada de apoio ao governador e ainda deverá manter coerência em relação aos posicionamentos que vinha adotando no Legislativo.

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O deputado petista Frei Anastácio está fazendo um corte em seu posicionamento político que, ao que tudo indica, vai provocar uma boa dor de cabeça no governador Ricardo (PSB).

A lógica do raciocínio de Anastácio é a seguinte: a atual legislatura na Assembleia só acaba no dia primeiro de fevereiro e até lá ele não integrará a bancada de apoio ao governador e ainda deverá manter coerência em relação aos posicionamentos que vinha adotando no Legislativo.
Trocando em miúdos: a aliança do PT com o PSB, que resultou na reeleição do govenador Ricardo Coutinho, só valerá para o deputado Frei Anastácio a partir da próxima legislatura, que se inaugura em fevereiro. Somente a partir de então ele se disporá a fazer parte da bancada governista.
O problema é que essa lógica do deputado Frei Anastácio pode atingir o governador Ricardo Coutinho em cheio, na análise das contas do governo referentes ao exercício de 2011, que tem o petista como relator.
Anastácio revelou, em entrevista ao programa Tambaú Debate (TV Tambaú), que o voto que apresentará à Comissão de Orçamento e Controle é o mesmo que já estava pronto antes da campanha eleitoral. Na verdade, o voto foi redigido antes da formalização da aliança do PT com o PSB para a disputa da campanha eleitoral e à época, na oposição, o parlamentar dava pistas de que seu parecer seria pela reprovação das contas governamentais.
Pode até ser que não, mas talvez o governador Ricardo Coutinho esteja com uma bombinha nas mãos bem difícil de desarmar. Talvez impossível de desarmar.

por Josival Pereira