ENQUETE: Urna eletrônica com ou sem impressão do voto, qual você prefere? - VOTE

Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, amplamente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração das eleições. O tema, que divide opiniões em todo o país, deverá ser votado nesta quinta-feira (5) pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o texto.

A proposta é defendida por Bolsonaro e seus aliados com a alegação de que apenas com o voto impresso as eleições do próximo ano seriam “limpas” e “democráticas”. Contudo, desde que foi adotado o sistema de urna eletrônica, em 1996, nenhum episódio de fraude eleitoral foi comprovado.

A PEC 135/2019 é de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e tem como relator o deputado Filipe Barros (PSL-PR), ambos integrantes da base governista. O texto prevê que o voto do eleitor seja impresso em um papel que será depositado automaticamente em uma urna, para conferência, sem qualquer contato entre o eleitor e esse papel. A proposta não acaba com o uso da urna eletrônica.

Para que seja aceito o texto precisa ser aprovado pela maioria simples dos 34 membros da Comissão. Ela emitirá um parecer, favorável ou não à proposta, que será apreciado no plenário da Câmara. Caso avance na Câmara, será votado no Senado Federal. Para que as possíveis mudanças tenham validade nas próximas eleições, a matéria precisa ser promulgada até outubro deste ano.

Quem defende a matéria, argumenta que haverá mais transparência no pleito, mais segurança contra vulnerabilidades do meio eletrônico e maior garantia para o eleitor que poderia comprovar que seu voto foi computado corretamente. Eles defendem também que as eleições poderiam ser auditáveis, se necessário, por meio de uma contagem manual. Hoje, a auditoria é feita de forma eletrônica.

Já quem é contra alega que o atual sistema eleitoral brasileiro é um dos mais seguros do mundo, ao ponto de servir de exemplo e estudos por outros países. Outro fator defendido é o alto custo que essa implantação poderia trazer: em torno de R$ 2,5 bilhões, segundo cálculos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Problemas como o armazenamento dessas cédulas também são citados.

Mas e você, o que pensa sobre o tema? Você é favorável à permanência do atual modelo de votação das urnas eletrônicas, ou prefere que seja adotado um sistema de impressão que, ao votar na urna eletrônica, o voto é emitido em papel para conferência do eleitor? Vote agora!

Esta enquete será finalizada na próxima sexta-feira (6) às 12h, com o resultado final sendo divulgado às 15h.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba