'o novo'

'É ótimo termos novos nomes, jovens participando da vida pública', diz Alckmin sobre João Doria

"A pior política é a omissão. Temos o dever de estimular que as pessoas participem da vida pública, dêem a sua contribuição. É o que eu faço todo dia”, afirmou. Alckmin, porém, não quis responder se os nomes já serviriam para uma disputa presidencial.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, 8, concordar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que o prefeito João Doria e o apresentador Luciano Huck são “o novo” na política. “Estou plenamente de acordo com o presidente Fernando Henrique. É ótimo termos novos nomes, jovens participando da vida pública”, disse o governador, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

 “A pior política é a omissão. Temos o dever de estimular que as pessoas participem da vida pública, dêem a sua contribuição. É o que eu faço todo dia”, afirmou. Alckmin, porém, não quis responder se os nomes já serviriam para uma disputa presidencial.

O prefeito e o governador tiveram uma agenda conjunta na manhã desta segunda, pouco antes da declaração dada por Alckmin. Diferentemente do que ocorreu em outras oportunidades, no entanto, os dois não conversaram com a imprensa ao final do encontro nem posaram juntos para fotos. A reunião teve como pauta um possível financiamento do Estado para recapeamento de ruas e avenidas da capital. Também foi debatida a possibilidade de as Marginais do Tietê e do Pinheiros serem concedidas ou serem foco de uma Parceria Público-Privada (PPP).

Denúncia. O governador também comentou a investigação pelo Ministério Público Estadual em denúncia contra cartel e fraudes em licitações no metrô de São Paulo, entre 1998 e 2008 (governos do PSDB Mário Covas, José Serra e Alckmin).

“Cartel é feito fora do governo”, disse o governador, reforçando que a prática é “crime”. Ainda segundo o tucano, o governo está colaborando com as investigações porque o Estado deve ser ressarcido e os envolvidos devem ser punidos.

Fonte: Estadão