Calvário

Defesa de Ricardo diz que MP ‘requenta’ pedidos para confundir população: 'não encontraram R$ 1 não compatível com a sua renda'

Os advogados Eduardo Cavalcanti e Igor Suassuna disseram que não tiveram acesso aos autos do processo para se manifestar.

A defesa do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, se pronunciou através de nota, na noite desta segunda-feira (3), após o desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), ter determinado o sequestro de R$ 134,200 milhões de 30 investigados na operação.

Os advogados Eduardo Cavalcanti e Igor Suassuna disseram que não tiveram acesso aos autos do processo para se manifestar. Eles relataram que a Operação Calvário tem sofrido derrotas nas instâncias superiores e tem o ‘objetivo de confundir a cabeça da população’.

“Jamais encontraram R$ 1 real de Ricardo Coutinho que não fosse compatível com a sua renda e com seu histórico”, diz trecho da nota.

Confira nota na íntegra

Mesmo após as diversas ordens de bloqueio, buscas e apreensões e quebras de sigilo bancário e fiscal que foram realizadas, jamais encontraram R$ 1 real de Ricardo Coutinho que não fosse compatível com a sua renda e com seu histórico de vida pública.

A Operação Calvário, desde os seus primórdios, vem sofrendo derrotas nas instâncias superiores, e, por isso, o Ministério Público tem lançado mão de pedidos requentados, sem fatos novos, com o nítido intuito de confundir a cabeça da população, especialmente no momento em que o ex-governador lidera todas pesquisas eleitorais para a Prefeitura de João Pessoa.

A defesa repudia ainda, com veemência, o fato de não ter tido o direito de acessar os autos do processo para se manifestar, não obstante as inúmeras tentativas perante o Tribunal de Justiça e apesar da íntegra da decisão já estar circulando em diversos veículos de imprensa desde o início da manhã de hoje.

João Pessoa, 03 de agosto de 2020.

Eduardo Cavalcanti
Igor Suassuna”

R$ 134 MILHÕES: Justiça determina sequestro de bens de Ricardo Coutinho e mais 29 investigados

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba