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COM URNA ELETRÔNICA: Pedro Cunha Lima se mostra favorável ao voto auditável e aponta vantagens e desvantagens do 'distritão'

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) se disse favorável à implantação de um sistema de voto auditável, onde seria obrigatória a emissão de uma cédula física para conferência do eleitor, proposta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na avaliação do deputado, outro assunto polêmico e que envolve possíveis alterações nas eleições de 2022, que é a implantação do sistema ‘distritão’, traz vantagens e desvantagens. Nesse modelo, vereadores, deputados estaduais e federais seriam eleitos pelo voto majoritário, e não no proporcional.

Em contato com o Polêmica Paraíba, Pedro disse que existe sim a possibilidade de fazer a adoção de um sistema que imprima o voto para que o eleitor possa conferir posteriormente, desde que não haja descarte da urna eletrônica.

“Acredito que tem como a gente preservar o uso da urna eletrônica e ter uma adaptação para que haja segurança plena no seu resultado. Tem uma alternativa que coloca o voto impresso na hora, usando a urna eletrônica, e aí esse voto pode ser averiguado de maneira impressa, e a gente não dar um passo atrás e descartar por completo a urna eletrônica”, exemplificou.

Sobre o sistema de eleição e a implantação do ‘distritão’, uma proposta que, na prática, transformaria as eleições para os cargos de deputado estadual, deputado federal e vereador no sistema majoritário, onde é eleito aquele candidato que obtiver mais votos, Pedro disse ver vantagens e desvantagens sobre o tema, não tendo, portanto, opinião formada sobre.

“O voto ‘distritão’ tem vantagens e desvantagens. Uma vantagem é que a vontade do eleitor prevalece. Você não tem distorção, não existe isso de você votar em uma pessoa e eleger outra, já que traz o modelo majoritário, e isso se compreende bem. Mas por um outro lado, do ponto de vista partidário, o atual modelo também traz um aspecto interessante que é a valorização do partido e de todos que estão naquele coletivo”, argumentou.

Perguntado ainda qual desses dois sistemas beneficiaria o PSDB na Paraíba, o presidente estadual da sigla afirmou que qualquer um dos dois modelos não trazem diferenças. “Elas por elas”, respondeu.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba