Com déficit no IPSEM desde 2014, gestão tucana de Romero quer vender o Shopping Popular de Campina

Criado através de uma Lei municipal, o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campina Grande Ipsem tem 790 pensionistas e 2.600 aposentados. Em 2014, o Ipsem teve receitas de R$ 56.379.308,84 e despesas na ordem de R$ 56.866.462,33, um déficit de R$ 487 mil. Com sua realidade financeira abalada o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) ) iniciou os estudos para a venda dos 330 boxes aos permissionários do Shopping Popular Edson Diniz, no centro da cidade.

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(Pbagora) – Criado através de uma Lei municipal, o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campina Grande Ipsem tem 790 pensionistas e 2.600 aposentados. Em 2014, o Ipsem teve receitas de R$ 56.379.308,84 e despesas na ordem de R$ 56.866.462,33, um déficit de R$ 487 mil. Com sua realidade financeira abalada o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) ) iniciou os estudos para a venda dos 330 boxes aos permissionários do Shopping Popular Edson Diniz, no centro da cidade.

O instituto sobrevive do repasse da contribuição previdenciária patronal da prefeitura, da contribuição dos servidores, descontada em contracheque e da compensação previdenciária do INSS. A ideia é conseguir autorização da Câmara Municipal para realizar o negócio. Com a comercialização, o órgão pretende arrecadar cerca de R$ 25 milhões que serão destinados ao fundo dos aposentados e pensionistas da prefeitura. O anúncio foi feito ontem à tarde, pelo presidente do Ipsem, Antônio Hermano de Oliveira, durante audiência pública que discutiu o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2016.

Além de Antonio Hermano, participaram da audiência pública o diretor-financeiro do Ipsem, Bertrand Cunha Lima; a secretária de Educação, Iolanda Barbosa; o secretário executivo da pasta da Juventude, Esporte e Lazer, Teles Albuquerque; o diretor-financeiro da Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico (Amde); a coordenadora de gestão da prefeitura, Gilmar Aureliano; e a coordenadora de gestão da PMCG, Márcia Madalena. PBAgora