Dúvida

CALVÁRIO: votação da PBPrev é incerta após prisão de Estela Bezerra

É incerta a data para votação do Projeto de Lei complementar (PLC) que reforma a Previdência Paraíba (PBPrev) após a sétima fase da Operação Calvário, que culminou com o pedido de prisão preventiva contra a deputada estadual Estela Bezerra.

É incerta a data para votação do Projeto de Lei complementar (PLC) que reforma a Previdência Paraíba (PBPrev) após a sétima fase da Operação Calvário, que culminou com a prisão preventiva da deputada estadual Estela Bezerra. A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) só deve decidir sobre a votação do projeto após deliberar acerca do pedido de prisão da parlamentar socialista. Nos bastidores, no entanto, parlamentares já admitem que a votação deve acontecer somente em 2020.

Segundo o líder da oposição, Raniery Paulino, a votação da PBPrev está indefinida. Ele opinou que a pauta do legislativo não deve ser influenciada pela investigação, mas reforçou a ideia de adiar a votação para o próximo ano. “De fato, a prioridade é outra. Eu tenho defendido que a reforma seja apresentada no ano que vem. Esse ponto foi um fato novo para todos nós e a partir disso é o presidente que tem que se pronunciar. A minha defesa é que não seja esse ano”, completou.

Parlamentares de oposição e situação se reuniram durante toda a manhã com o presidente da ALPB, Adriano Galdino. Somente deputados de oposição se pronunciaram sobre a reunião. Parlamentares governistas não quiseram falar com a imprensa. Em mensagem enviada ao Polêmica Paraíba, a assessoria da Casa informou que a decisão sobre a votação do PLC que modifica a PBPrev também depende dos desdobramentos da prisão de Estela Bezerra.  “A Assembleia está esperando a comunicação oficial da Justiça sobre a prisão de Estela para poder deliberar sobre esse tema. Só depois que vai decidir o restante”, informou.

Segundo as investigações, Estela Bezerra “é uma das principais articuladoras da organização criminosa, responsável pela estruturação das atividades das organizações sociais”. A deputada Cida Ramos, que foi alvo de um mandado de busca e apreensão, é apontada como ‘uma das mais fiéis integrantes da empresa criminosa, escolhida para representar os interesses da organização criminosa nos poderes executivo e legislativo, ligada umbilicalmente ao [ex-senador] Ney Robisson Suassuna”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba