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Bolsonaro nega que tenha debatido interferências na PF durante reunião com Moro

No Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro repetiu a tese de sua defesa de que ele teria se referido a questões de segurança de sua família — e não tentado interferir na PF para livrar os filhos — durante a reunião ministerial de 22 de abril.

No Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro repetiu a tese de sua defesa de que ele teria se referido a questões de segurança de sua família — e não tentado interferir na PF para livrar os filhos — durante a reunião ministerial de 22 de abril.

“Eu falo sobre a segurança da minha família e dos meus amigos. Ou você acha que não há interesse em fazer uma maldade com um filho meu?”, questionou Bolsonaro aos repórteres. “Eu não falo ‘Polícia Federal’. Não existe a palava ‘investigação’ no vídeo.” “Eu não falo ‘Polícia Federal’. Não existe a palava ‘investigação’ no vídeo.”

Relatórios

Por meio de seu gabinete, Jair Bolsonaro enviou um ofício para o Ministério da Justiça solicitando o envio de relatórios de produtividade da Polícia Federal. Os dados devem ser discriminados por estados e contemplar o período de 2015 a 2020.

“Caso tais informações ou parte delas já tenham sido objeto de alguma divulgação pública, requeiro mencionar essa situação”, registra o ofício. O pedido, inédito, foi classificado como “urgente” pelo chefe do gabinete pessoal do presidente, Pedro César de Sousa. Na PF, superintendentes receberam a notícia como uma tentativa de Bolsonaro de criar novo discurso e tentar justificar, com os dados, a pressão exercida pela troca do diretor-geral e do superintendente do Rio.

Fonte: O Antagonista
Créditos: O Antagonista