política de compadrio

"APÊNDICE DO LEGISLATIVO": Promotor critica tribunal de contas e diz que ministros e conselheiros tem concordância com escândalos e desvios

O promotor Octavio Paulo Neto usou suas redes sociais nesse sábado (07) para fazer uma crítica as tribunais de conta. A crítica acompanhava uma matéria em que o Tribunal de Contas da União “mandava” Paulo Guedes e a COAF deporem sobre o vazamentos de conversas entre o ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol .

De acordo com o promotor Octavio, alguns orgãos de contas se sentem com “poder de estado” e resumiu a função desses órgãos como “apêndice do legislativo”.

Veja o texto:

Desconheço por completo qualquer pertinência do TCU como um órgãos de contas , apêndice do legislativo, ter atribuições para se imiscuir em eventuais atribuições legais do COAF e do Ministério da Economia, isto porque os relatórios de inteligência financeira são produzidos segundo a LEI…

O que temos visto na última quadra são ministros do TCU e conselheiros dos TCEs com condutas pouco louváveis, creio que aja uma dissonância quanto ao papel e a missão das cortes de contas, fruto de um equivocado tratamento histórico, pois muitos tratam os órgãos de contas como um poder de Estado, mas o que de fato almejam é o beneplácito e a leniência, maxime a opacidade e o domínio do tempo , frente aos mais escandalosos desvios .. É preciso refletir sobre o processo de acesso aos cargos de ministros e conselheiros se quisermos nos desvencilhar de uma política de compadrio … Urge darmos a máxima relevância aos auditores , ao corpo técnico , sob pena do significado das cortes de contas se perderem no grande mecanismo da política mais rasa…

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba