Anísio aconselha “sabotadores” a entregar cargos ao Governo e seguir Cunha para Oposição

Enquanto aguarda a apreciação do projeto que regulamenta os transportes alternativos na Paraíba, o deputado estadual Anísio Maia (PT) repercutiu, em discurso, falas de lideranças peemedebistas sobre a relação entre o PMDB e o PT. Ele recomendou que os “sabotadores” entreguem os cargos ao governo e assumam de vez seu papel de Oposição. O recado sucede uma fala do deputado federal Manoel Júnior (PMDB), que sustentou a tese de renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Enquanto aguarda a apreciação do projeto que regulamenta os transportes alternativos na Paraíba, o deputado estadual Anísio Maia (PT) repercutiu, em discurso, falas de lideranças peemedebistas sobre a relação entre o PMDB e o PT. Ele recomendou que os “sabotadores” entreguem os cargos ao governo e assumam de vez seu papel de Oposição. O recado sucede uma fala do deputado federal Manoel Júnior (PMDB), que sustentou a tese de renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Para Anísio, é melhor uma base que seja minoria no Congresso, mas que seja politizada e coesa e não uma que queira chantagear a presidenta. “Temos que conquistar o apoio dos parlamentares, não a partir de cargos, mas de projetos. Os sabotadores que se alinhem logo à oposição, façam oposição abertamente. Mas não podemos admitir um deputado cheio de cargos no Governo propondo a renúncia de Dilma. A primeira coisa que ele devia fazer era entregar os cargos ao Governo”, destacou.

 

Anísio Maia também repercutiu a entrevista do senador José Maranhão, presidente do PMDB na Paraíba, que teria alegado uma quebra de acordo pelo PT, ao lançar o deputado federal Arlindo Chinaglia como candidato à presidência da Câmara Federal.

 

“Concordo em muito dos aspectos da fala de Maranhão, mas discordo disso. Foi justamente o contrário. Havia um acordo sobre alternância de poder na presidência da Câmara, entre PT e PMDB. O PMDB ocupou a primeira vez, e esse ano seria do PT. Quem quebrou o acordo foi [o deputado federal] Eduardo Cunha, que criou movimento de rebelião em benefício próprio”, respondeu.