ELEIÇÕES 2018

ALIANÇA FORTE: Secretário nega distanciamento entre Lígia e Ricardo

Sobre a saída ou não do governador Ricardo Coutinho para disputar uma vaga ao Senado, Maia frisou que a decisão do gestor é pessoal, mas que torce para que o socialista fique no governo

O secretário de Planejamento do governo do Estado, Fábio Maia (PSB), comentou sobre a possibilidade de se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano.

Segundo ele, tudo vai depender das discussões internas e que vai aguardar a decisão do governador Ricardo Coutinho.

– A ideia, eu acredito, é que o nosso grupo político aqui de Campina Grande lance uma candidatura a deputado estadual. Se é minha, se é do vereador Anderson Maia, é algo que estamos maturando e até o dia 7 de abril será decidido – comentou.

Sobre a saída ou não do governador Ricardo Coutinho para disputar uma vaga ao Senado, Maia frisou que a decisão do gestor é pessoal, mas que torce para que o socialista fique no governo.

– Em minha opinião, sou um dos defensores que o governador fique no governo. Você anuncia R$ 200 milhões de obras, tem dinheiro em caixa para fazer, as obras estão tocando, então não teria motivo para você sair, a não ser que exista uma vontade de querer se candidato a senador. Mas, como o governador não tem mostrado apego a cargo e a ficar sem mandato no próximo ano não vejo que isso traria maiores problemas. Mas, isso é uma decisão pessoal do governador – ponderou.

Maia também comentou sobre a relação do governador Ricardo Coutinho com a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) e tratou de dissipar a “falta de confiança” do gestor em entregar o governo à vice.

– Quem ficar no governo, caso o governador renuncie, não vejo dificuldade em entregar as obras. O que eu disse é que seria gratificante, para alguém que entregou esse pacote de obras, que é uma marca do seu trabalho, ele enquanto governador concluir essas obras. Mas, é obvio que se o governador renunciar dentro daquilo que ele pensar e dialogar com a vice-governadora é lógico que se a mesma ficasse ela entregaria essas obras – pontuou.

Fábio destacou que a aliança entre o PDT e o PSB continua, frisando que a vice-governadora tem a agenda dela e que ela mesma determina.

– Continuamos tendo uma aliança entre o PDT e o PSB. Entendo que a política é muito dinâmica e o que hoje vale, talvez amanhã não tenha essa validade. É algo que faz parte da política, dentro dos quadros políticos. Esse afastamento é muito mais uma questão de agenda. É o governador, caso saia do governo, quem vai sentar com quem vai suceder e ter um diálogo – explanou. As declarações repercutiram na Rádio Correio FM, nesta segunda-feira (26).

Fonte: Paraíba Online
Créditos: Paraíba Online