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'A GENTE TEM QUE PAGAR ESSA CONTA': Pedro defende Previdência mais solidária para trabalhadores rurais

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) voltou a defender a Reforma da Previdência como solução para a Economia do país, mas ressaltou que alguns pontos da proposta enviada pelo Governo precisam ser mais debatidos, como a que reduz para R$ 400 o valor do Benefício de Prestação Continuada.

Foto: Felipe Nunes / Pedro Cunha Lima no programa Arapuan Verdade.

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) voltou a defender a Reforma da Previdência como solução para a Economia do país, mas ressaltou que alguns pontos da proposta enviada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional precisam ser mais debatidos, como a que reduz para R$ 400 o valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Ele defendeu mais responsabilidade na discussão sobre o assunto. “Não vamos deixar que se mexa no Benefício de Prestação Continuada. Isso não pode ser aprovado para alguém que está no final da sua vida, que precisa comprar remédios, com R$ 400 não dá nem para se sustentar. Eu não posso deixar de fazer uma defesa firme do trabalhador rural”, ponderou.

Pedro disse que uma das soluções para tornar a Previdência justa é igualar o teto do benefício para todas as classes. Ele criticou a discussão “populista” em torno do assunto. “Outra proposta positiva da Reforma, é que quem ganha mais, tem um percentual maior para contribuir. A proposta trás isso, mas isso não é assim hoje”, explicou.

Ele ainda defendeu que trabalhadores rurais sejam isentos de contribuir para a Previdência Social. “Não admito que se aproveite para dificultar a vida de quem já tem pouco. Contribuir com R$ 50 é bom para quem não trabalha no sol. A gente tem que pagar essa conta. Essa visão mais solidária é preciso estar na proposta”, pediu.

O parlamentar também descartou indicar cargos em troca de voto para votar favoravelmente à Reforma.  “A gente não pode resumir isso a troca de cargos. Eu me contraponho a essa postura. Não podemos ter um funcionamento de parlamento que se condicione a um cargo. Não trato reforma da Previdência com essa conversa”, garantiu.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba