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'Xamã' que invadiu o Capitólio negocia com a Justiça após ser diagnosticado com problemas mentais

À medida que ele passava mais tempo em confinamento solitário(...) o declínio em sua acuidade era perceptível, mesmo para alguém destreinado", afirmou o advogado.

Advogados do participante da invasão do Capitólio, em Washington (EUA), em 6 de janeiro, apelidado de “QAnon Shaman” (Xamã QAnon, em referência ao movimento baseado em teoria da conspiração aque afirma sem qualquer fundamento que Trump está travando uma guerra secreta contra os pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão do governo, do mundo empresarial e da imprensa) estão negociando um possível acordo judicial com os promotores, depois que psicólogos prisionais descobriram que ele sofre de uma variedade de doenças mentais, de acordo com a defesa do americano, citada pela agência Reuters.

Em entrevista na quinta-feira (22/7), o advogado de defesa Albert Watkins disse o seu cliente, Jacob Chansley, também conhecido como Jake Angeli, sofre de esquizofrenia transitória, transtorno bipolar, depressão e ansiedade, conforme pareceres oficiais.

As descobertas, que ainda não foram tornadas públicas, sugerem que a condição mental de Jake se deteriorou devido ao estresse de ser mantido em confinamento solitário em uma prisão em Alexandria (Virgínia, EUA), disse Watkins. A Promotoria não se pronunciou.

À medida que ele passava mais tempo em confinamento solitário(…) o declínio em sua acuidade era perceptível, mesmo para alguém destreinado”, afirmou o advogado.

Sem camisa, usando um chapéu de pele de animal com chifres e empunhando uma bandeira dos EUA, o “xamã”, como ele se define, tornou-se uma das figuras mais conhecidas da invasão ao centro do poder na capital americana, que terminou com cinco mortes. Radicado em Phoenix (Arizona), o conspiracionista disse ter atendido a um chamado do então presidente, Donald Trump. Arrependido, Jake chegou a se desculpar.

Fonte: Extra
Créditos: Extra