Veneziano diz que Gervásio deve assumir diretório do PMDB: 'aonde houver homens de palavra, não é necessário assinar acordos'

Ele concedeu entrevista a Rádio Tabajara nesta sexta-feira

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O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) disse hoje que o rompimento de seu partido com a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciada pelo presidente da Câmara federal, Eduardo Cunha, levantou debates e gerou debates dentro da legenda.

Em entrevista a Rádio Tabajara, ele disse que ao assumir o mandato no Congresso encontrou “um cenário nebuloso, já que houve uma divisão do PMDB no apoio aos candidatos a presidente nas eleições do ano passado”, pontuou.

Sobre a situação de Campina Grande, ele disse que o fechamento do aterro sanitário de Puxinanã, que recebia os dejetos da Rainha da Borborema, foi indevido porque a licença tem validade até agosto deste ano. O parlamentar acusou a gestão tucana, de Romero Rodrigues, de fazer acordo para fechar o aterro e firmar acordo com empresários para depositar o lixo em outro local. “A administração responderá por isso depois, a licença está vigendo até o mês de agosto e a Prefeitura deixou de pagar por quatro meses e responderá a esse débito na justiça”, explicou.

Indagado sobre o imbróglio acerca da presidência do PMDB de João Pessoa, Veneziano confirmou a existência de um documento definindo que o deputado estadual Gervásio Maia Filho deveria assumir o diretório pessoense neste segundo semestre de 2015.

“O acordo existe e o deputado Gervásio deveria assumir a presidência do PMDB municipal e isso foi dito em reunião realizada, que o deputado Manoel Júnior cederia o espaço em cumprimento ao que foi combinado; e lembro-me que durante a última reunião foi dito que onde há pessoas de palavra, não é necessário assinar documentos”, disse.

Veneziano finalizou o assunto dizendo que lamenta muito que haja controvérsias nesse caso e destacou que acredita que Manoel Júnior não apresentará resistência para cumprir o acordo. “É um acordo colegiado e será cumprido”, terminou.

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