Prazer virtual

Sexo virtual: 6 posições para experimentar e deixar "sexting" mais gostoso

Seja para experimentar com o seu parceiro ou para apimentar a relação à distância, alguns truques podem tornar o sexo virtual ainda mais quente.

A Pesquisa Internacional sobre Sexo do Instituto Kinsey mostrou, em 2018, que o “sexting” — fazer sexo pela internet, seja por mensagens de textos, áudios ou vídeos — é comum, natural e, inclusive, faz bem para o relacionamento. Segundo o estudo, que ouviu 140 mil pessoas de 198 países sobre seus hábitos sexuais, 67% dos entrevistados já fizeram sexo virtual para apimentar as conversas. “Os números sugerem que a tecnologia está cada vez mais presente em nossas vidas privadas”, diz a pesquisadora Amanda Gesselman, que assina o estudo.

Se você pensa que “sexting” é coisa de jovem, está bem enganado. “Todo mundo faz, não importa a idade. Vejo clientes meus de 80 anos que têm feito sexo por videoconferência ou por telefone”, fala a sexóloga Vanessa Inhesta, de São Paulo (SP), para Universa.

Seja para experimentar com o seu parceiro ou para apimentar a relação à distância, alguns truques podem tornar o sexo virtual ainda mais quente. “É uma maneira de tornar o momento mais sensorial, mais natural”, fala a psicóloga Desirée Cordeiro, que trabalha com foco em sexualidade. Com a ajuda das especialistas, Universa sugere seis posições para você experimentar no próximo “sexting”. Veja:

De bruços

Caso você seja uma pessoa mais tímida e sinta falta de contato corporal, estimular-se deitada de bruços enquanto fala com seu parceiro ou parceira pode ser uma boa forma para aplacar a “carência” e curtir o momento, mesmo à distância. A ideia é, em vez de movimentar a mão, movimentar o quadril para que o clitóris seja estimulado por seus dedos. A posição permite que você tenha prazer a partir da fricção das partes íntimas e tenha sensação de que tem uma pessoa ali.

Sentada

Pode ser na frente do computador ou da câmera do celular: a posição sentada permite que você brinque mais livremente com o dildo ou outro masturbador. Caso não tenha um brinquedo, a pessoa pode se sentar em cima de seus dedos ou usar uma toalha ou bichinho de pelúcia para fazer fricção no clitóris. A posição tem, ainda, um apelo visual forte para quem está assistindo.

De quatro

Ao deixar o bumbum, ânus e vulva mais em evidência, a posição de quatro traz uma carga a mais de excitação visual e facilita o acesso ao clitóris. Além disso, essa é uma das formas mais presentes no imaginário sexual das pessoas, tornando-a mais erótica e sensual. As especialistas dizem, ainda, que muitas mulheres se sentem confortáveis em se exibir de quatro porque seria uma posição “democrática”, que evidencia o bumbum e seios.

De cócoras

Se é preciso fazer o sexo virtual em um lugar mais escondido ou com pouco espaço, o banheiro pode ser um bom lugar para curtir o momento com o parceiro à distância. Nesses casos, a posição de cócoras pode ser uma boa pedida. Alternativa ao sexting “sentada”, a pose deixa a vulva mais evidente, mas também é um pouco desconfortável para quem não está acostumado. Se feito de costas, o bumbum e o cabelo ficam em evidência.

Apenas a voz

Apesar da popularização dos nudes e das videochamadas, as especialistas pontuam que o telefone ainda é a forma favorita de se fazer sexo virtual. Isso porque a falta de estímulos visuais atiçam a imaginação de ambos os parceiros. Uma variação do sexo pelo telefone é o por videoconferência com as luzes apagadas. Nessa situação, o erotismo fica por conta de saber que a pessoa está excitada e se estimulando do outro lado, mas não conseguir ter a visão completa do que está acontecendo.

Além do clitóris ou pênis

No sexo virtual, é comum que se esqueça de estimular outras partes do corpo que não sejam o clitóris ou o pênis. Mamilos, seios, barriga, bunda e locais mais inusitados, como parte do interna das coxas e as axilas. Explorar sensorialmente o próprio corpo pode tornar o sexting ainda mais excitante e íntimo, o que só traz benefícios para o relacionamento romântico e sexual.

Fonte: Universa
Créditos: Universa