“Racismo e perseguição"

"SEGURANÇA DISSE QUE ERA O SATANÁS": professor que fez a denúncia do caso de racismo na UFPB critica a nota da reitoria e diz que levará o caso até o fim - VEJA VÍDEO

O professor pede que a Universidade explique o que aconteceu, e diz que é necessário um plano de gestão, tendo em vista que casos como este são coisas recorrentes dentro da instituição

“Ele estava dentro da minha sala, limpando a sala e o segurança passou e voltaram  3 pessoas da segurança da universidade já gritando e agredindo verbalmente o meu aluno.” disse. Ainda de acordo com o professor, o rapaz tentou se explicar, mas não foi ouvido pelos seguranças, onde um deles estava com algemas e disse que ia prendê-lo.

Após não se identificar “por medo”, o estudante foi agredido com chutes e empurrões. Logo após a chegada de outros integrantes do grupo de voluntários, uma outra aluna foi coagida e ameaçada tendo que abrir a porta da sala do professor para os seguranças.”Mexeram nas coisas que não tinham direito, que era minha sala de professor, meu ambiente de trabalho e minha sala de grupo de pesquisa,mexeram no meu material sem nenhum mandato e sobre um falso pretexto”, disse o professor.

Quando perceberam que não havia nada de errado, os seguranças fecharam as grades e esconderam os crachás; ao chegar, o professor Jonas Souza pediu que os mesmos se identificassem e se recusaram.

“Um deles se alterou e começou a me ameaçar: “Você não sabe quem eu sou”, “Você não sabe com quem está falando”, “Não me importo se você é professor” ele disse.” relatou o professor.

“Continuei insistindo que ele se identificasse e antes de sair ele voltou e falou: “Se vc quer saber meu qual o meu nome é satanás”.

O professor pede que a Universidade explique o que aconteceu, e diz que é necessário um plano de gestão, tendo em vista que casos como este são coisas recorrentes dentro da instituição.

Jonas Souza deixa claro que não é contra a segurança na Universidade mas, a favor de uma segurança com um sistema de gestão claro. “O registro do abuso da segurança é feito na segurança, vamos para a ouvidoria e fazer o processo dentro do MPF, não só para identificar o caso específico, mas para discutir a segurança da Universidade e saber o que está acontecendo na UFPB.” disse.

Por fim, o professor critica a nota da Reitoria sobre o ocorrido, onde o reitor, professor Valdiney Gouveia, ignorou as ameaças ao mentor e também ignorou a invasão dos seguranças na sua sala. Jonas ainda disse que levará o caso até o fim para que exista uma reformulação da segurança.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba