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Roberto Cavalcanti prevê fim do Jornal Correio: Muitos se apegam ao futuro da mídia impressa. Nós, não.

"Muitos se apegam ao futuro da mídia impressa. Nós, não"

Para o Correio da Paraíba, 5 de agosto é especial. É o dia do nosso aniversário. Também é o da nossa Capital e de sua padroeira, Nossa Senhora das Neves.

Para assinalar data tão especial, a edição do jornal Correio da Paraíba circulou com cinta comemorativa, inédita, só possível pelos avanços tecnológicos que nos surpreendem a cada dia.

A cinta em questão é feita de papel semente. Você pode cortá-la em pedaços, e semeá-los. Vão brotar.

Com ela, expressamos nossa preocupação com o futuro ambiental. Plantando-a, estaremos cuidando do nosso planeta, tanto para os que já estão aqui, como para os que virão.

Pelos anos que estamos festejando – 64 -, o Sistema Correio poderia ser uma empresa idosa, preocupada com seu destino nesses tempos de tantas mudanças. Não é.

Por quê?

A resposta é simples: nossos olhos estão sempre no futuro. Para nós, o melhor do mesmo não basta. Queremos, hoje, o que alguns acham que podem deixar para amanhã.

Muitos se apegam ao futuro da mídia impressa. Nós, não.

Alguns profetizam sua extinção em razão de novas tecnologias, repetindo oráculos que fizeram o mesmo quando iniciadas as transmissões radiofônicas (1906) e o sinal regular de televisão (1936). E os jornais continuam vivíssimos e líderes em credibilidade.

Estamos à frente, pesquisando e nos adaptando ao futuro tecnológico. Na hora que tivermos que desligar uma rádio AM ou o impresso, faremos. Não descartando; sempre avançando.

Esse futuro, que está presente no nosso dia a dia, vai alterar tudo e a todos, não só o setor gráfico. Todos os campos e atividades serão atingidos ou já foram.

No nosso entorno, tudo mudará. Medíocre é quem está focando em poucos pontos, porque inevitavelmente terá um encontro com a inovação.

A revolução digital é global em todos os sentidos, do geográfico ao setorial. Atinge tanto a China – com seus índices de desenvolvimento surpreendentes – como a Coreia do Norte, que investe altíssimo em arsenal militar, mas não poderia disparar um foguete sem tecnologia.

Estamos fazendo a nossa parte. Estamos investindo em cérebros pensantes. A marca dos profissionais do Sistema Correio é a da ousadia, ou seja, têm compromisso com o futuro.

Estamos treinando nosso staff. Familiarmente, estamos reciclando nossas formações e focos, permanentemente.

O pioneirismo do Sistema Correio é incontestável. Estamos na vanguarda a partir do jornal – empresa primogênita do grupo – até o desafio de manter uma televisão – a RCTV – na web, com programação ao vivo.

Abraçamos o novo com o máximo de nossas competências e paixões, compartilhando-o com pessoas que valem a pena.

Nosso foco é o futuro, com a memória do passado.

Vamos estar sempre juntos nessa espetacular evolução, dando aos nossos colaboradores e ao nosso público alvo o prazer de experiências arrojadas.

A cinta-semente no jornal simboliza tudo isso. É o Sistema Correio abraçado com o novo, construindo o futuro.
Créditos: Jornal Correio