Pena exarcebada?

Pai e madrasta de Isabella Nardoni pedem redução de pena ao STF

Pai e madrasta de Isabella Nardoni pedem redução de pena ao STF

No pedido, que está em segredo de Justiça, a defesa argumenta que as penas aplicadas ao casal foram exacerbadas pela repercussão dada ao caso pela mídia e pela grande comoção social gerada pelas circunstâncias da morte da menina

Tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de redução das penas de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, condenados pela morte da menina Isabella Nardoni, em 2008, quando ela tinha cinco anos, em São Paulo. O pedido foi protocolado na última sexta-feira (2/3) pelo advogado do casal, Roberto Podval, mas ainda não tem prazo de julgamento.

Alexandre, pai da criança, foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão, enquanto a madrasta Ana Carolina recebeu pena de 26 anos e oito meses. Os dois estão presos em penitenciárias de Tremembé, no interior paulista.

No pedido, que está em segredo de Justiça, a defesa argumenta que as penas aplicadas ao casal foram exacerbadas pela repercussão dada ao caso pela mídia e pela grande comoção social gerada pelas circunstâncias da morte da menina. Embora os réus sempre tenham negado a prática do crime, as penas foram agravadas pelas qualificadoras e aplicadas em grau máximo, segundo a defesa. De acordo com Podval, em casos semelhantes o Supremo acolheu pedidos de redução. O ministro Dias Toffoli será relator do habeas corpus.
Continua depois da publicidade

A menina foi jogada do sexto andar do Edifício London, onde a família morava, na Vila Guilherme, em São Paulo, no dia 29 de março de 2008. Alexandre e Ana Carolina foram acusados e condenados pelo crime. A defesa negou o envolvimento dos dois, atribuindo o crime a uma terceira pessoa que teria invadido o apartamento.

Em julho do ano passado, Ana Carolina obteve a progressão para o regime semiaberto. Com isso, ela adquiriu o direito de sair da prisão em datas especiais. No final deste mês, a detenta deve ser beneficiada com a saída temporária pela Páscoa. Alexandre continua preso em regime fechado.

Fonte: Correio braziliense
Créditos: Correio braziliense